O papel das pessoas na sociedade e dentro de um clã familiar mudaram. Tanto homens quanto mulheres precisam trabalhar para manter os desejos cada vez mais intensos pelo consumo. O mercado de trabalho nunca esteve tão heterogêneo. A competitividade está cada vez mais acirrada. Ter um bom desempenho profissional depende de competências, habilidades e atitudes, e não de gênero, cor ou idade. Uma boa gestão está atrelada ao conhecimento formal e não formal adquirido ao longo dos anos, a uma estrutura emocional que suporte pressão e mantenha o equilíbrio, além de empatia para lidar com superiores, pares, subordinados, fornecedores e clientes. É preciso entender de tecnologia, compreender as motivações dos jovens - que querem tudo instantaneamente e têm um limite baixo de tolerância, e da terceira idade, que é ativa e usufrui de um patrimônio antes destinado à herança.
Gerir uma empresa envolve cada vez mais atributos. E, sim, existem empresas que não confiam nas mulheres, que não contratam homossexuais ou que não valorizam os clientes. Existe todo tipo de empresa. Mas o grande desafio das mulheres não é a equiparação salarial ou a igualdade entre os gêneros. Mulheres e homens são diferentes, cada qual com seus diferenciais, com forças e fraquezas próprias. O dilema é equilibrar as demandas familiar e profissional, é gerenciar as prioridades dos dois mundos paralelos. Ser uma mulher moderna é ter habilidade para coordenar a empresa e a casa, coragem de definir limites, força para estar presente mesmo quando ausente. Talvez essa seja a parte mais difícil de todo o processo: fazer escolhas.
Tanto a carreira quanto a família demandam tempo, atenção, disponibilidade sem horário marcado. Ser uma mulher moderna é conviver com a culpa e com a realização de cada decisão. Escolher, como definição, é fazer opção, ter preferência. A mulher moderna, no entanto, transforma o significado da palavra escolher em sobrepor e agregar.
Gerente de Marketing da Pizza Hut-RS