Quem ama inventa as coisas que ama, nos ensinou o poeta Mario Quintana e nós, oficiais da BM e do Corpo de Bombeiros, tomamos ao pé da letra: inventamos, renovamos e nos inspiramos transpirando a cada dia as atividades de polícia ostensiva e de bombeiros nesse extremo do Brasil. Podemos dizer que o fazemos com tanta qualidade e obstinação, com tanto amor e foco que temos sido seguidos pelos demais estados, seja no que diz com a carreira, seja na questão do ciclo completo de polícia. Como todos sabem, tudo é muito difícil neste país que ainda tem dúvidas primárias ao fazer a lição de casa.

O melhor e mais importante é que não nos deixamos afetar. Nosso amor pelo que fazemos é tal qual "fogo que arde" - mas diferente das palavras do apóstolo, se pode ver! E agora não estamos sós. Aprendermos desde a investidura a amar a vida através do trabalho, nos decidimos desde muito cedo pela obstinação ao invés do esmorecimento, e assim, nesse passo, arrastamos uma legião de cidadãos conosco. Não estamos mais sós! O fenômeno, a transformação - infelizmente precisou acontecer sobre o caos, veio como grito de indignação, mas veio. E vai ficando mais forte e afinado num coro que já parece saber o quer: não, todos agora sabem que não é possível fazer mais com menos. Não, todos estão cientes que segurança pública não é custo, é investimento. A sociedade está a abraçar àqueles que fazem todos os esforços para prestar socorro e prevenir.

O que fazemos todos - instituições militares pela segurança pública é tornar "o amor visível". Felizes percebemos que a nossa paixão que enlançava apenas a tropa produz agora sinergia, gestos concretos na sociedade organizada. Na semana da Páscoa é possível ter a esperança de sensibilizarmos também os governos - eles não podem continuar a levar vantagem sobre a própria torpeza, sobre a própria ineficácia. A propósito da Páscoa falamos em amor, renovação e paixão impregnados no Evangelho do Cristo sentimentos que os oficiais melhor interpretam se associados ao conceito de trabalho e entrega - em proveito da sociedade, de nossas famílias e nossas instituições.