Através de contrato formalizado nesta quarta-feira (7) com o Ministério da Infraestrutura, a companhia WSAM vai administrar uma estação de transbordo de carga (ETC) no porto localizado na cidade de Jaguarão. Conforme informações da pasta, o terminal já existe, possui capacidade para movimentar 1,8 milhão de toneladas de granel sólido e 360 mil toneladas de madeira ao ano e está previsto o investimento de cerca de R$ 25,9 milhões em melhorias da infraestrutura do complexo.
Anteriormente, a WSAM já havia solicitado autorização à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para explorar um terminal na região, justificando a iniciativa devido à presença de cargas como arroz, soja e eucaliptos, além da possibilidade de aproveitar a malha hidroviária do rio Jaguarão, lagoas Mirim e dos Patos para chegar a destinos como Rio Grande e Porto Alegre. O empreendimento no Rio Grande do Sul foi um dos 11 contratos assinados pelo Ministério da Infraestrutura nesta quarta-feira que devem viabilizar R$ 1,43 bilhão em investimentos nos terminais de uso privado (TUP) de oito estados brasileiros. Os valores serão destinados para a exploração de nove áreas, com previsão de uso dos recursos para melhoria da infraestrutura e aquisição de novos equipamentos, entre outras benfeitorias.
Os terminais com contratos assinados pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pelo diretor geral da Antaq, Eduardo Nery, estão localizados nas cidades de Aracruz (ES), Barcarena (PA), Itaguaí (RJ), Itaituba (PA), Jaguarão (RS), Manaus (AM), Maragogipe (BA), Santana (AP) e São Luís (MA). Por ano, mais de 60 milhões de toneladas de carga sólida devem circular por esses TUPs. Os acordos foram assinados com as empresas WSAM, Edlog & Zport, Imetame, Porto São Luiz, Rio Amazonas, Hidrovias do Brasil, PLA, Chibatão, Enseada, Porto Sudeste e Plataforma Logística do Amapá.
"Esses investimentos da iniciativa privada reforçam o acerto do governo federal em investir na simplificação de processos e garantir a segurança jurídica e o cumprimento dos contratos. Além disso, vão gerar empregos e deixar o Brasil mais competitivo", afirmou o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.