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Internacional

- Publicada em 07 de Novembro de 2020 às 09:48

Eleições EUA: Funcionário eleitoral dos EUA está escondido após divulgação de vídeo falso

Em Atlanta, diretor eleitoral da Geórgia, Richard Barron, se dirige à mídia a respeito da contagem das cédulas

Em Atlanta, diretor eleitoral da Geórgia, Richard Barron, se dirige à mídia a respeito da contagem das cédulas


TAMI CHAPPELL/AFP/JC
O diretor eleitoral do condado de Fulton (na Geórgia), Rick Barron, afirmou na noite desta sexta-feira (6) que um de seus funcionários precisou deixar a sua casa após ser alvo de ataques virtuais por supostamente jogar uma cédula fora. "Ele teve que sair de casa e ficar com amigos. Está com medo de dirigir o seu carro, porque informações sobre o seu carro, como a placa, estão circulando", disse.
O diretor eleitoral do condado de Fulton (na Geórgia), Rick Barron, afirmou na noite desta sexta-feira (6) que um de seus funcionários precisou deixar a sua casa após ser alvo de ataques virtuais por supostamente jogar uma cédula fora. "Ele teve que sair de casa e ficar com amigos. Está com medo de dirigir o seu carro, porque informações sobre o seu carro, como a placa, estão circulando", disse.
"O vídeo e sua descrição dão a entender que o funcionário estava agitado, e que teria jogado fora uma cédula. No entanto, uma coisa que vocês precisam saber [...] é que aquele papel eram instruções", completou. Segundo Barron, é possível saber isso pelo tamanho do papel jogado fora no vídeo, menor que o envelope das cédulas de voto.
Tradicionalmente republicana, a Geórgia viu, na manhã desta sexta-feira (6), o democrata Joe Biden assumir a liderança sobre Donald trump -a contagem dos votos ainda não terminou. Com 16 votos no Colégio Eleitoral, o estado é um dos decisivos no pleito deste ano. Se Biden vencer, fica a um voto dos 270 necessários para assumir a Presidência.
Trump já tentou interromper a contagem no estado, mas sem sucesso até agora. Em uma de suas acusações, afirmou que cédulas que tinham chegado por correio após a data limite estavam sendo misturadas a cédulas entregues no prazo.
A Justiça rejeitou a ação por entender que não há evidências para a tese. O governo do estado da Geórgia já afirmou que terá que recontar votos de toda forma, em razão da pequena margem entre os dois candidatos.
Folhapress
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