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Energia

23/11/2021 - 12h00min. Alterada em 23/11 �s 12h50min

CRVR/Biot�rmica prev� investimento de R$ 130 milh�es em projetos de biog�s e biometano

Usina abastecida com biocombustível em Minas do Leão será ampliada

Usina abastecida com biocombust�vel em Minas do Le�o ser� ampliada


CRVR/Biot�rmica/Divulga��o/JC
Jefferson Klein
Já operando desde 2015 uma termelétrica alimentada com biogás oriundo de resíduos sólidos urbanos depositados no aterro sanitário da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), localizado em Minas do Leão, a Biotérmica Energia (empresa do mesmo grupo) pretende ampliar essa experiência no próprio município e em outras cidades gaúchas. O investimento previsto para essa ação, somada ao plano de produzir também biometano, será de cerca de R$ 130 milhões.
Os próximos projetos de usinas de geração de energia elétrica da Biotérmica a serem concretizados serão abastecidos com os resíduos das centrais de tratamento da CRVR das unidades de Santa Maria, Giruá e Victor Graeff. O superintendente da CRVR/Biotérmica, Rafael Salamoni, informa que esses três empreendimentos agregados terão capacidade para a produção de 3 MW e deverão entrar em operação até fevereiro do próximo ano. Para 2023, está prevista a geração de energia no aterro de São Leopoldo, com potência instalada de 4 MW.
Já para 2024, o foco será a expansão do complexo de Minas do Leão (que hoje tem capacidade para gerar até 8,5 MW, mas com potencial para chegar a 15 MW). O aporte estimado em todas essas iniciativas de produção de energia elétrica a partir do biogás é de aproximadamente R$ 60 milhões. As térmicas finalizadas somarão uma potência instalada de 22 MW (o que representa cerca de 0,5% da demanda média do Rio Grande do Sul).
Salamoni destaca que outra oportunidade que está sendo trabalhada é a de purificar o biogás e aproveitá-lo como biometano (que pode substituir o gás natural como combustível, tendo menor impacto ambiental do que o seu similar fóssil). O projeto de biometano em Minas Leão prevê uma capacidade de 5 mil metros cúbicos ao dia e se encontra em fase de licenciamento, devendo absorver investimento superior a R$ 70 milhões. Ainda há planos, mais iniciais, para desenvolver também uma planta desse biocombustível em São Leopoldo.
“Entendemos como prioritária para a CRVR, cada vez mais, a valorização dos serviços prestados”, frisa o executivo. Dentro do organograma de atividades, a CRVR faz a gestão das chamadas unidades de valorização sustentável de resíduos sólidos e é a controladora da Biotérmica, responsável pela geração da energia elétrica a partir dos gases oriundos dos resíduos ali depositados. Ambas as empresas estão sob o guarda-chuva do Grupo Solví.
Sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos, Salamoni adianta que será buscado o apoio para o financiamento das iniciativas por meio de bancos de fomento como BRDE, Bndes e Badesul. O dirigente acrescenta que uma das opções para comercializar a energia será no ambiente do mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão adquirir o insumo). Uma pequena parte da geração vai ser utilizada pelos próprios complexos da CRVR/Biotérmica.
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