Aproximadamente em seis meses estaremos decidindo quem será o nosso próximo presidente da República, além de outros políticos, que nos representarão entre 2019 e 2022. O fato é que, nas últimas décadas, os representantes que elegemos foram, em seu agregado, incapazes de transformar o Brasil em um país estruturalmente próspero. Nosso País apenas se beneficia de pequenos surtos de crescimento entre crises, sendo que, não raramente, estes citados surtos, construídos sem bases reais, são o estopim da próxima crise. No entanto, parece que a maioria dos candidatos ainda não aprendeu a falar o que realmente interessa. O nosso problema chama-se gestão pública.
Um gestor preparado sabe que o sucesso em um negócio é o resultado de investimento bem-feito em um contexto financeiro saudável. Só falar não adianta. Temos que fazer! Não há outro caminho. Isso significa reformar de verdade a administração pública brasileira.
Mudar a Previdência, especialmente a do setor público; cortar despesas para acabar com o déficit público; demitir servidores; auditar despesas de maneira competente e com foco gerencial; investir em atividades de Estado que gerem retorno econômico via iniciativa privada; e muita austeridade, especialmente nas atividades meio. Há muito trabalho pela frente. Entretanto, se tivermos coragem para mudar, firmeza de propósito e dedicação, chegaremos certamente a um futuro melhor.
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas/RS