Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.
Corrigir
Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.
Not�cia da edi��o impressa de 04/04/2018.
Alterada em 03/04 �s 21h20min
� preciso encurtar os caminhos
Dem�trio de Moura Lima
Mesmo com o Brasil em crise, o Rio Grande do Sul não precisa aguardar soluções do Planalto para resolver seus problemas de infraestrutura.
As ligações rodoviárias no Estado estão de mal a pior - e somente um engajamento com a iniciativa privada terá condições de melhorar os caminhos da produção em uma região ligada ao agronegócio e com forte vocação exportadora. A discussão sobre hidrovias é antiga. Muitos estudos já foram realizados (ligação Ibicuí-Jacuí através de eclusas transformou-se em polêmica interminável); e, sem busca de alternativas, nos períodos de safra, o que se nota é o congestionamento da Estrada da Produção. O entroncamento de Estrela, considerado estratégico para escoar os produtos agrícolas destinados à exportação até o superporto do Rio Grande, deveria ser tratado como projeto prioritário pelas autoridades portuárias, tanto estaduais como do governo federal.
O que se verifica, no entanto, é o descaso público e a luta do setor privado para reduzir o fluxo de tráfego rodoviário em uma das vias mais perigosas e congestionadas do País. Na ligação entre Porto Alegre e Rio Grande através da Lagoa dos Patos, o mesmo descaso. Quaisquer investimentos que venham a se concretizar nesse trecho obterão retorno garantido. Investidores externos já demonstraram interesse na formatação de parcerias para operar na área. Com o empenho do governo estadual, teríamos melhorias substanciais no sistema de navegação hidroviária do Rio Grande do Sul e, o que é mais importante, utilizando poupança externa para a viabilização desses projetos. Os chineses, que investem maciçamente no segmento energético, detêm tecnologias de ponta para atuar também no setor hidroviário.