Após ter seu pedido de habeas corpus pautado no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu que vai "brigar até o fim" para ser candidato às eleições presidenciais deste ano.
"Em nome do meu caráter e da minha honra, eu vou brigar, porque eu aprendi a andar de cabeça erguida e, se eu baixar a cabeça, eles vão colocar uma cangalha no meu pescoço", disse o ex-presidente, em São Borja, na Fronteira-Oeste do Estado, onde foi visitar o túmulo de Getulio Vargas. "Se querem me derrotar, tenham coragem. Se ganharem, eu fico quieto. Se perderam, eu vou fazer um governo melhor do que já fizemos", declarou.
Alegando ser inocente, ele cobrou o direito de ser candidato às eleições presidenciais. "Se preparem, porque eu vou brigar. Se querem me derrotar, que criem coragem, que vão para a urna, e vamos disputar cada voto desse País para a gente ver quem o povo quer eleger", disse o ex-presidente.
Lula disse que nunca reclamou ou entrou na Justiça contra a eleição de algum adversário, como fizeram com Dilma Rousseff em 2014. Lula também prometeu, se eleito, lançar um referendo revogatório e propor uma nova Constituinte para anular medidas do governo Michel Temer (PMDB).