"O Observatório Social de Porto Alegre (Ospoa) permite algo que até pouco tempo atrás era inédito no auxílio à gestão pública, que é o acompanhamento dos processos em tempo real, ou seja, enquanto eles estão tramitando. Antes, era comum que os gestores se deparassem com as falhas somente após terem sido cometidas. Agora, é possível corrigir os equívocos no curso da sua implementação." Airto Ferronatto (PSB), vereador de Porto Alegre.
"Pela demora nas respostas da prefeitura da Capital, o Ospoa deliberou que fará valer os prazos da Lei de Acesso à Informação, que é de 21 dias. Cumprido esse prazo, vamos oficiar o prefeito, concedendo-lhe mais uma semana e, após, levaremos a situação ao MP, ao TCE e à imprensa.". Pedro Gabril, presidente do Conselho Deliberativo do Ospoa.
"No Portal Transparência, foram apontados 146 itens para a sua qualificação, sendo seis deles os mais relevantes por estarem em desacordo com o que prevê a legislação, especialmente na uniformidade e atualização dos dados." Também Pedro Gabril.
"Levarei as demandas do Ospoa ao secretário Leonardo Busatto, que acumula interinamente o comando da pasta de Transparência e Controladoria. Atribuo as falhas ao fato do então secretário Sandro Bergue, auditor do TCE, nomeado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior no início da atual gestão, ter pedido demissão em fevereiro deste ano. Tudo será analisado e dada uma resposta aos questionamentos." Mário de Lima, assessor da Secretaria Municipal da Fazenda.
"Juízes e desembargadores trabalhistas ferem a democracia brasileira ao se recusarem a aplicar as novas regras estabelecidas pela reforma trabalhista aprovada pelo Legislativo. Está na hora de o Congresso Nacional, Câmara e Senado, reagirem de forma contundente a essa afronta à democracia brasileira. Digo e repito, a Justiça do Trabalho custa muito caro para o Brasil, cerca de 44% do total." Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, irritado com a decisão de alguns magistrados.