Nessas quarenta e duas edições do nosso caderno semanal, contamos muitas histórias de casais que resolveram estender a parceria afetiva para os negócios. Neste dia dos namorados, fizemos um apanhado de alguns deles para você relembrar e, quem sabe, olhar para seu parceiro ou parceira de um jeito diferente a partir de agora. Por que não?
Os cursos de pós graduação, MBA e uma experiência de mais de 20 anos nas costas no ramo da Engenharia ainda assim não permitiram que o casal conseguisse recolocação no mercado de trabalho. No aniversário do filho identificaram uma oportunidade, e então resolveram afastar a crise com uma ideia que vem fazendo a alegria da criançada: decoração de festas com blocos montáveis de Lego e outras marcas. (Imagina o quanto não se divertem estes dois.)
O casal de sócios da
Decohouse rebatizaram a expressão
boca a boca para
mouse a mouse. Faz sentido, já que é pela internet que a empresa de decoração e design de Novo Hamburgo está ganhando o Brasil e recebendo mais de 40 mil visitas virtuais ao mês. Hoje, uma estratégia que funciona para o negócio é focar nos blogueiros e em sites de e-commerce.
Ela baiana, ele inglês. Mas não se conheceram nem no Brasil nem na Inglaterra: foi em um hostel em Buenos Aires que o encontro se deu. Algum tempo depois, sentados em um café típico portenho, folheando um jornal que falava sobre hotéis Bed&Breakfast, os (já) namorados tomaram a decisão de suas vidas: ter o seu próprio hostel na cidade. Esta história é o case de abertura de uma matéria central sobre negócios em Buenos Aires.
Ela é catequista e estudante de Teologia, e ele, seu parceiro de todas as horas. A ideia era criar um jogo para que o conteúdo ficasse leve e facilitasse o aprendizado. O projeto já rendeu lugar entre os finalistas do concurso Startup Garagem da Pucrs em 2015.
Ele, argentino e jornalista; ela, gaúcha e estudante de Ciências Sociais. Depois de engatarem o namoro, fruto de uma viagem dela à capital dele, Rodrigo veio para o RS e juntos decidiram montar um negócio próprio. E que negócio! Fundada em dezembro de 2011, a Perky Shoes faturou, em 2015, cerca de R$ 15 milhões.
Criado pelo casal de administradores, o espaço Bendizê harmoniza hambúrguer, cervejas e good vibes. O local faz parte de um sonho antigo do casal: poder aliar elementos da gastronomia com sustentabilidade e mensagens positivas.
Segundo os publicitários, os consumidores cada vez mais querem ser ouvidos pelas empresas na web. A ideia de criar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) que prioriza um lado mais humanizado surgiu de uma percepção dos fundadores em seus antigos ambientes de trabalho.
Fabíola teve o insight para a Maria Passadeira quando percebeu que precisava contratar uma diarista, além do dia da faxina, só para passar as roupas. Ela se deu conta, na época, do quanto foi difícil achar quem fizesse isso. Assim, propôs ao marido uma parceria e juntos desenvolveram a ideia.
Foi em busca de um incremento financeiro, aliado ao desejo de deixar de serem empregados, que o casal criou a
Cupdelicius. Deixaram para trás, em 2012, os trabalhos com carteira assinada para se dedicar somente aos cupcakes. Em 2015 eles produziram cerca de mil unidades por dia.
Eles se completam, enquanto o Eduardo é o "coração", o Luis é a "razão", tanto nos negócios quanto no relacionamento, afirmam. Apesar da popularidade da confeitaria em que são sócios, continuam sempre buscando novidades, como a última: hambúrguer de Nutella. A história deles foi contada em uma matéria especial sobre sociedade entre casais.
Ela iniciou na fotografia como funcionária em um estúdio mas, com seu encanto pela profissão, decidiu abrir o próprio negócio, a Marisagrahl Photos. O marido comprou a ideia desde o começo e até "pegou junto". Hoje ele a ajuda a fazer cobertura de eventos e fotos de família. Em 2015 a parceria rendeu um faturamento triplicado em relação ao ano anterior. A história ilustra uma matéria central sobre negócios que foram abertos com menos de R$ 10 mil.
Amante das cervejas, ela queria um quadro para colocar as tampinhas que colecionava. Como não encontrou, seu esposo resolveu produzir ele mesmo o souvenir. O casal ficou tão encantado com o resultado que resolveu empreender e fazer da ideia um produto. Assim nasceu a Querida Cerveja, marca que vende objetos especiais para os cervejeiros.
A Benja Bulldger circula pelas areias do litoral norte gaúcho vendendo hambúrgueres com uma imagem visual simpática, inspirada no bulldog inglês do casal de empreendedores. O próprio nome da empresa é inspirado no cãozinho, chamado Benjamin. Desde as primeiras pedaladas, a dupla vendeu cerca de 3 mil burgers na temporada.
O casal possuía a loja de vestuário feminino Wall Mends em um espaço no bairro Menino Deus, mas perceberam que nos finais de semana havia pouco movimento no comércio local. Então decidiram apostar em uma nova locação, no shopping Praia de Belas, e garantem que chegaram a quadruplicar o faturamento com a mudança. Eles são a história de abertura de uma matéria sobre empresas que escolheram apostar nos shoppings como ponto.
Ambos decidiram abrir um negócio próprio após passar por tempos um tanto difíceis. Ela precisou se manter afastada do trabalho devido ao nascimento da filha prematura, e ele tentava se recolocar no mercado após ser dispensado do antigo emprego. Hoje, com a Churras Drive, os dois se mostram satisfeitos e animados com suas vidas profissionais.
Inspirados pelos filhos, o casal resolveu criar objetos que ofereçam liberdade para as crianças. A Eu Amo Papelão, vendeu, só em 2015, mais de 13 mil casinhas, e entregou 80 mil brinquedos em uma só encomenda para um projeto especial.
Ela era analista de negócios de uma fabricante de softwares há 10 anos, ele, líder de desenvolvimento de uma agência digital. Ambos conceberam a ideia de uma plataforma que pudesse agendar consultas pelo Facebook e mergulharam nela. Largaram estabilidade financeira para se dedicarem exclusivamente ao projeto.
Ele, publicitário e paulista, veio morar em Porto Alegre para acompanhar a esposa. No entanto, se deparou com uma discrepância muito grande na renda - em São Paulo, ele faturava cerca de R$ 15 mil por mês. Na capital gaúcha, os empregos ofereciam cerca de R$ 2 mil. Ambos, então, resolveram apostar no negócio próprio, que poderia oferecer maior possibilidade de faturamento para os dois.
O casal já havia largado o carro e aderido às bicicletas desde 2011, e de lá pra cá notaram esta tendência em outras pessoas também. Então, em 2013 fundaram a Cuore Veste Bici, fabricante de camisetas, leggings e bermudas especiais para ciclistas.
Eles se conheceram na faculdade de Design, onde começaram o embrião do projeto que seria o futuro negócio de ambos: óculos fabricados com madeira reutilizável. Há três anos com a empresa em funcionamento, os jovens já ganharam prêmios, fecharam parcerias com grandes marcas e seguem em expansão.