O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado estadual Vilmar Zanchin (MDB), aos poucos vai se despedindo do cargo. No dia 31, Adolfo Brito assume o comando da Mesa Diretora para conduzir os trabalhos legislativos durante 2024. Nesta terça-feira (23), Zanchin apresentou uma balanço de sua gestão.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado estadual Vilmar Zanchin (MDB), aos poucos vai se despedindo do cargo. No dia 31, Adolfo Brito assume o comando da Mesa Diretora para conduzir os trabalhos legislativos durante 2024. Nesta terça-feira (23), Zanchin apresentou uma balanço de sua gestão.
A presidência de Zanchin
foi marcada por reformas internas na sede do Parlamento gaúcho. A principal delas foi a do Plenário 20 de Setembro, uma realização completa do espaço onde ocorrem as votações dos deputados, com custo total de pouco mais de R$ 4 milhões.
No final do ano passado, o deputado ainda encaminhou as
reformas do teatro Dante Barone e do Solar do Câmara, cujas obras devem iniciar ainda neste ano. Também deixou encaminhada a troca no sistema dos elevadores atuais (R$ 1,4 milhão), reformas de banheiros (R$ 900 mil), contratação do projeto executivo para novos elevadores (R$ 354 mil o projeto e obra estimada em R$ 10 milhões), novo estúdio multimídia da TV Assembleia (R$ 340 mil), novo acesso interno (R$ 374 mil) e a finalização do Plano de Prevenção Contra Incêndio - PPCI (R$ 780 mil).
“Cuidamos muito da estrutura física que abriga a Assembleia, que é um patrimônio da sociedade gaúcha. Destaco a reforma no plenário, que é o espaço onde a sociedade vai ter condições melhores de acompanhar as sessões onde são votadas as leis no nosso Estado”, disse Zanchin.
Sua gestão
também ficou marcada pelo Movimento Pela Educação, que, em consonâncias com o governo Eduardo Leite (PSDB), que após a eleição elegeu a educação com a principal bandeira do atual mandato, buscou colocar o ensino gaúcho também como prioridade do Parlamento.
Durante 2023, o movimento promoveu uma série de debates em todas as macrorregiões do Rio Grande do Sul, a partir dos quais foi originado o Marco Legal da Educação, que pretende construir uma política pública perene e de Estado para a área, com diretrizes, metas e indicadores a serem perseguidos pelos próximos anos.
“O movimento pela educação é o grande legado que deixamos para a sociedade gaúcha, na medida em que discutimos um tema tão imirante para o futuro do RS e também para recuperarmos indicadores que no passado nos davam orgulho e em que éramos referência. Fizemos um trabalho de construção de uma legislação, com a participação de todas as bancadas, lideranças da sociedade civil e aprovação expressiva no plenário. a Assembleia colocou a educação no centro do debate”, defendeu Zanchin.
O movimento culminou na aprovação de um pacote de projetos voltados para a área da educação no final do ano passado - entre eles, o Marco Legal da Educação.