O Rio Grande do Sul tem hoje 14 aeroportos com voos comerciais que, até setembro deste ano, transportaram um total de 3,018 milhões de passageiros, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A
série Plano de Voo percorreu quase todos eles para mostrar como está a operações e quem está embarcando nas viagens.
Há dez anos, a malha aeroviária chegou a ter mais aeródromos em operação. Saíram de cena Rio Grande e Ijuí, enquanto Passo Fundo está sem operar. Torres teve oferta no verão ligando Porto Alegre, mas, por enquanto, não há previsão de retorno
Dos quatro terminais, o de Passo Fundo é o mais emblemático. Devido à demora em obras e homologação das mudanças e instalação de equipamentos para melhorar pousos na pista, a operação completa nove meses de paralisação este mês. Em 2020, o terminal chegou a ser o segundo em fluxo de passageiros, somando 74.993 passageiros, entre embarques e desembarques, ou 2,19% do total da malha no ano passado.
Caxias do Sul, que ostentava o segundo lugar até 2019, atrás do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, e primeira posição no interior, somou 51.585 passageiros, 1,52% do fluxo. A pandemia pode ser uma das causas, mas a restrição afetou igualmente as instalações. Este ano, Caxias do Sul é o primeiro em transporte de passageiros, após o Salgado Filho.
Passo Fundo teve um aumento de tráfego para novos destinos, na temporada de verão de 2020, antes da eclosão da crise da sanitária, que foi a ligação direta para Florianópolis. Outro aeroporto que saiu de cena, mas em 2013, é o de Rio Grande. O terminal estava na sexta posição em embarques e desembarques, mas entre 2010 e 2012 chegou a ser o quarto, ainda embalado pela demanda do polo naval, que foi desmontado e agora indica que pode ressurgir, com novos contratos em estaleiros.