Pra gaúcho nenhum botar defeito: Diego Andino garante as sobremesas e pratos de alta gastronomia em Atlântida, no Café Savarauto Pra ga�cho nenhum botar defeito: Diego Andino garante as sobremesas e pratos de alta gastronomia em Atl�ntida, no Caf� Savarauto Foto: /LUIZA PRADO/JC

Diego Andino vai � praia

Chef argentino radicado em Porto Alegre traz a primeira p�tisserie do Litoral Norte ga�cho

A primeira vez do chef pâtissier portenho Diego Andino em Atlântida data de 1980, como a boa leva de argentinos que tradicionalmente migra para o Litoral do Sul do Brasil no verão. Em 2018 é a "segunda primeira vez" dele na cidade litorânea, com a abertura de uma operação da sua confeitaria, junto ao Café Savarauto, no espaço Ramblas by Roubadinhas, em plena avenida Central, nº 2.060.
A unidade no Litoral Norte tem novidades, como salmão, bolos e terrinas diferentes, e as frutas frescas que são usadas nas receitas, vendidas separadamente. Desde 2000 no Brasil e com residência fixa em Porto Alegre a partir de 2004 (por culpa e mérito da esposa, Neca Carvalho), a Diego Andino Pâtisserie da capital gaúcha segue as atividades, concomitantemente. Diego acrescenta, ainda, que o Brasil foi o país que melhor o recebeu. 
LUIZA PRADO/JC
Num misto de castellano e português, Diego concedeu essa entrevista no primeiro dia da loja em Atlântida. "Ainda não sei se economicamente vai ser bom, mas vai marcar a nossa empresa de forma muito forte" diz, assertivo e contente, o chef.
GeraçãoE - Como é o movimento do seu negócio ao longo do ano?
Diego Andino - Os nossos meses mais fortes são novembro e dezembro, e o inverno também é bom por conta do frio. Mas depois de 25 de dezembro Porto Alegre não existe, se esvazia. Eu adoro, o ser humano se vai e a cidade aparece. É hermosísima, mas economicamente, não. E a pâtisserie de lá não fecha. Para complementar, buscamos fazer coisas menores, eventos em condomínios etc.
GE - De que forma surgiu o Café Savarauto by Diego Andino?
Diego - Em agosto, fizemos uma parceria com a Mercedes, que a cada carro vendido a pessoa recebe uma caixa de doces nossos e um espumante Maison Forestier. Até agora, foram cerca de 200. E a Savarauto (revendedora da marca) tinha este café aqui, onde estão expostos os carros. Foi numa conversa informal que a ideia nasceu. O projeto juntou várias empresas que viabilizaram e apoiaram a operação. E a ideia é que este lugar não termine no verão, abra em datas como Semana Santa, Dia dos Pais, Dia das Mães...
LUIZA PRADO/JC
GE - E qual a sua expectativa para este novo negócio?
Diego - Não sei exatamente, isso foi um delírio (risos). Porque mantemos a outra unidade aberta, e eu assino todas as tortas e doces, os termino, então é uma correria. Ainda não sei se economicamente vai ser bom, mas vai marcar a nossa empresa de forma muito forte. Vamos ver o que acontece durante a temporada, e seguir bolando ideias junto com a Savarauto.
GE - Como é para você a parte empreendedora de ser chef?
Diego - Sempre gostei muito, está no meu sangue. Esta é minha oitava loja da vida. E no Brasil foi onde as coisas aconteceram melhor. O brasileiro é agradecido, reconhecem e valorizam quando gostam de algo. Às vezes, eu não preciso fazer o follow-up do pós-venda porque a pessoa mesmo liga para agradecer. Isso é único. Não encontrei isso na Argentina e em Santiago.
GE - Você tem proximidade com o público?
Diego - Já tive mais, e gostaria de ter mais. Por conta do volume de trabalho hoje fico pouco tempo no salão. E tenho um perfil mais tímido, sou só um confeiteiro.
LUIZA PRADO/JC
Diego e a sua equipe do Café Savarauto By Diego Andino, que fica na Avenida Central de Atlântida-RS | Foto: Luiza Prado/JC 
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