Depois da Chuva

Músico, agora também dedicado à fotografia, “sempre e em qualquer lugar”, Bebeto Alves hoje se divide entre Porto Alegre e Rio de Janeiro, “com paradas em São Paulo e visitas frequentes a Brasília”. Tudo por conta do cargo que ocupa junto à Fundação Nacional de Artes (Funarte) do Ministério da Cultura: é diretor do Centro de Música Cemus. Tema do filme Mais uma canção, que deve ser lançado no ano que vem, o uruguaianense Bebeto tem três filhas, Luna, que é veterinária, Mel, atriz de tevê e teatro, e Kim, estudante de psicologia, e dois enteados, João Pedro e Desirée, de quatro e seis anos de idade, de quem ele se considera “meio pai também”. Os pequenos são filhos de sua companheira, Simone Schlindwein. Mas a descendência de Bebeto inclui, ainda, três netos, Bia, Ana Clara e Bernardo, as meninas da filha mais velha, e o guri, de Mel Lisboa. Sobre o atual momento da vida, quando passou dos cinquenta, mas não chegou aos sessenta, se diz satisfeito, “vivendo um período bom, de maturidade e tranquilidade, trabalhando muito, viajando muito, conhecendo muitas coisas, aprendendo o que me disponho a aprender, construindo, ainda, o meu imaginário”. Nada diferente do que se poderia esperar de quem, um dia, escreveu versos assim: “O tempo poder ser hoje/e também é/ o tempo nos tem/o tempo que ele quiser” (da canção Manhãs).