Somando forças, física e futebol

Professor Enio, do Unificado. Ou melhor, Enio Roberto Kaufmann, diretor e professor do Grupo Unificado, responsável por mostrar aos inúmeros alunos que já passaram por suas classes que o aprendizado da matéria que leciona, temida pela maioria, pode ser menos árduo do que parece. Porto-alegrense, ele passou a infância no Bom Fim, coração da comunidade judaica local. Daquele tempo, tem saudades principalmente de seu pai, “da sensação de sempre ter alguém a meu lado”. Agora, vive na Bela Vista, e diz que a entrada da cidade, com a visão da estátua do Laçador, sempre lhe dá “a sensação de estar chegando em casa”. Para ele, mesmo tendo crescido significativamente nas últimas décadas, a Capital gaúcha não perdeu seu charme. Falta, apenas, “mais segurança, para podermos circular sem medo”. O que considera mais interessante na atividade de professor? “A sensação de ensinar não apenas conteúdos, mas ajudar a pensar, relacionar fatos e inferir novas situações”, diz Enio, contando que seus planos futuros se relacionam ao ofício. Para daqui a uma década, projeta continuar estar dando aulas e criando novas formas de ensinar. Apesar dessa vocação e paixão confessas, seus talentos extrapolam o campo do ensino. Sempre envolvido com futebol, já foi árbitro, dirigente da comissão de arbitragem da FGF e comentarista esportivo de rádio. Afinal, nenhuma surpresa, já que a física e suas leis também influenciam o chute em gol, ou não.