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Publicada em 29 de Abril de 2025 às 19:28

Aprovado projeto para contratações emergenciais de servidores no IGP

Texto prevê aquisição de 38 profissionais

Texto prevê aquisição de 38 profissionais

Raul Pereira/ALRS/JC
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Sofia Utz
Sofia Utz
Com 52 votos favoráveis, os deputados estaduais aprovaram, nesta terça (29), a contratação de 38 novos servidores para o Instituto-Geral de Perícias (IGP), sendo 22 médicos-legistas e 16 auxiliares de perícia, a serem distribuídos em todo o Estado. O projeto, enviado à Assembleia Legislativa pelo Executivo, prevê que as contratações terão duração de um ano, com possibilidade de renovação.
Com 52 votos favoráveis, os deputados estaduais aprovaram, nesta terça (29), a contratação de 38 novos servidores para o Instituto-Geral de Perícias (IGP), sendo 22 médicos-legistas e 16 auxiliares de perícia, a serem distribuídos em todo o Estado. O projeto, enviado à Assembleia Legislativa pelo Executivo, prevê que as contratações terão duração de um ano, com possibilidade de renovação.
Os parlamentares aprovaram ainda o texto que renova contratos emergenciais já firmados no instituto, prorrogando-os até março de 2026. A proposta também foi aprovada por unanimidade no Parlamento.  
Na visão do deputado Frederico Antunes (PP), líder do governo na casa, a falta de profissionais do IGP é um problema em diversos municípios do Estado. Em Uruguaiana, explica ele, a população precisa aguardar o deslocamento de médicos baseados em cidades da região, como Santana do Livramento, o que pode demorar horas. Antunes afirma que os chamamentos dos servidores concursados para o órgão não foi suficiente para suprir a demanda, que é pontual, e por isso optou-se por contratos emergenciais. "O IGP é o primeiro passo para os esclarecimento na segurança", pontuou.
Por outro lado, o deputado Miguel Rossetto (PT), líder da oposição, afirma que esse projeto evidencia o "desmonte do serviço público" no Estado. Ainda que a bancada tenha votado favoravelmente, por reconhecer o déficit de funcionários do órgão, Rossetto crítica a contratação temporária de profissionais que executam a atividade fim do instituto. "Vamos continuar defendendo que o serviço público exige trabalho permanente e profissionais, portanto, com contrato permanente", finalizou ele.
 

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