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Publicada em 16 de Abril de 2025 às 18:23

Falta de quórum barra votação de projeto que cria novos CCs

Líderes do governo avaliaram que não havia votos suficientes para a aprovação do projeto

Líderes do governo avaliaram que não havia votos suficientes para a aprovação do projeto

Fernando Antunes/CMPA
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Sofia Utz
Sofia Utz
Mais uma vez, um projeto enviado pelo Executivo não é votado na Câmara por falta de vereadores presentes. Na sessão desta quarta-feira (16), no entanto, a queda no quórum foi responsabilidade dos parlamentares da base governista, que se ausentaram da sessão para barrar a votação da matéria. As lideranças do governo na casa confirmaram que ainda não tinham votos suficientes para aprovar o texto, e, por isso, resolveram encerrar a sessão antes que o projeto fosse votado.O risco de rejeição da proposta é resultado de vários fatores. Um deles é o caráter polêmico do texto, que cria 17 cargos em comissão (CC) e 8 funções gratificadas (FG) na Secretaria de Planejamento e Assuntos Estratégicos, para administrar os recursos enviados por instituições de financiamento ao município. Na matéria, está previsto que as novas contratações serão nos níveis mais bem remunerados da categoria.
Mais uma vez, um projeto enviado pelo Executivo não é votado na Câmara por falta de vereadores presentes. Na sessão desta quarta-feira (16), no entanto, a queda no quórum foi responsabilidade dos parlamentares da base governista, que se ausentaram da sessão para barrar a votação da matéria. As lideranças do governo na casa confirmaram que ainda não tinham votos suficientes para aprovar o texto, e, por isso, resolveram encerrar a sessão antes que o projeto fosse votado.

O risco de rejeição da proposta é resultado de vários fatores. Um deles é o caráter polêmico do texto, que cria 17 cargos em comissão (CC) e 8 funções gratificadas (FG) na Secretaria de Planejamento e Assuntos Estratégicos, para administrar os recursos enviados por instituições de financiamento ao município. Na matéria, está previsto que as novas contratações serão nos níveis mais bem remunerados da categoria.
O peso nos cofres municipais é o motivo que fez o vereador Jessé Sangalli (PL), que compõe a base, se posicionar contrário à proposta. “Eu sou um liberal raiz”, explicou ele.

Além disso, vários vereadores governistas estiveram ausentes na sessão e não indicaram suplentes para tomar o seu lugar, como o vereador Márcio Bins Ely (PDT) e a vereadora Comandante Nádia (PL), presidente da casa. Assim, votos positivos para a proposta automaticamente se reverteram em abstenções.

Nas últimas sessões, os secretários André Coronel, da Secretaria Geral de Governo, e Cezar Schirmer, que lidera a Secretaria de Planejamento e Assuntos Estratégicos, estiveram presentes para articular acordos com os vereadores e relembrá-los do compromisso que têm com o governo. O projeto deve entrar novamente em discussão na última semana de abril.

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