No marco dos 10 anos da Lei do Feminicídio, instituída em 2015, a Assembleia Legislativa aderiu, formalmente, à Campanha Feminicídio Zero - Nenhuma violência contra a mulher será tolerada, do Ministério das Mulheres. O parlamento gaúcho é o primeiro do País a se juntar à mobilização nacional, cujo propósito é promover mudanças culturais e comportamentais para enfrentar a violência de gênero no país. A Carta Compromisso de Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero foi assinada pelo presidente do Poder Legislativo, Pepe Vargas (PT), pela ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, e pela coordenadora da Força-Tarefa contra o Feminicídio, vinculada à Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado, Stela Farias (PT).
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A ministra das Mulheres disse que o combate à violência de gênero exige mudanças individuais e coletivas, a começar pelo rompimento do silêncio diante das agressões e reforçoui os números de denùcnia: 190 ou 180. Aparecida Gonçalves afirmou que as características da violência contra a mulher têm mudado no decorrer dos anos, com visível aumento da crueldade.
A ideia de promover a adesão do Parlamento do Rio Grande do Sul à campanha nacional partiu da deputada Stela Farias, e também por proposição da petista está em cartaz no Poder Legislativo da exposição fotográfica Arrancadas de Nós - O feminicídio e as histórias que precisam ser contadas.