A Polícia Federal (PF) intimou o atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, para depor na quinta (16) sobre supostas espionagens irregulares feitas pelo órgão.
Ex-número 2 da Abin, Alessandro Moretti também foi intimado para falar no mesmo dia. As investigações sobre o caso que ficou conhecido como "Abin paralela" começaram a partir do uso do software FirstMille para espionar adversários políticos, jornalistas e ministros do STF durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
A estrutura também atuaria para blindar os filhos do ex-presidente em processos judiciais, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e produzir desinformação. Os principais investigados são o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem.
Em meio à repercussão do caso, Moretti foi exonerado do cargo pelo presidente Lula (PT).
Em 2024, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mantiveram sob suspeita a atual gestão da Abin em uma fase da operação que mirava a chamada "Abin paralela".
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