Após reunião de negociação com o secretário-geral de Governo, André Coronel, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu recusar a possível proposta de reajuste do poder público e manter a greve, que está em curso desde a última terça-feira (01). O Executivo propõe nova reunião com os sindicalistas e o prefeito Sebastião Melo (MDB) no próximo sábado (12), às 10h, no Centro Administrativo Municipal.
A reposição salarial ofertada pelo Executivo foi de 4,83%, parcelado até, no máximo, 2026. No vale-alimentação, o reajuste seria o mesmo e passaria a valer a partir do fim de abril. A oferta foi apresentada em caráter provisório, pois ainda aguardava aprovação do chefe do Executivo.
A reivindicação dos municipários é uma reposição de 33,4%, de acordo com a defasagem inflacionária do subsídio. A prefeitura questiona o índice, afirmando que ele não corresponde à atual gestão. Segundo o poder público, "entre 2022 e 2023, o Executivo concedeu um reajuste salarial de 15,85% e aumentou em 35% o vale alimentação".
Em nota, a Secretaria-Geral de Governo afirmou que já realizou cinco reuniões com os servidores buscando alinhar o diálogo, reafirmando o seu compromisso com a transparência e a responsabilidade fiscal. Sobre os servidores que aderiram à paralisação, a ordem geral foi de cortar o ponto de todos que se ausentarem de suas funções no período.