Em reunião-almoço Tá Na Mesa, promovida nesta quarta-feira (2) pela Fedarasul, foram convidados deputados estaduais gaúchos para debaterem assuntos de interesse do Rio Grande do Sul. Os temas mais destacados pelos parlamentares foram a revisão do pacto federativo e a concessão de rodovias do Estado, com destaque para a proposta do Piratini de conceder o chamado bloco 2, que compreende estradas da Região Norte do RS e o Vale do Taquari.
Quem deu a largada no debate foi o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, que tratou da pauta proposta para reunião: Convergência para o Rio Grande crescer. “Em um País polarizado, o Rio Grande do Sul tem dado exemplo de um debate elevado, civilizado, no campo das ideias, e sem medir a honra do adversário, com capacidade de encontrar convergências”, disse o dirigente.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Pepe Vargas (PT), destacou em sua fala o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul, que é o lema de sua gestão em 2025. “Os cientistas do clima diziam que no futuro algumas coisas aconteceriam. Pois bem, o futuro chegou, o futuro é agora. Isso nos exige pensar no processo de desenvolvimento algo diferente do processo que a gente pensava vinte anos atrás”, afirmou o petista.
Um dos assuntos abordados no debate foi a possibilidade de uma revisão do pacto federativo. Neste sentido, o deputado Gustavo Victorino (Republicanos) apontou para a dificuldade de recuperação do Estado após a catástrofe climática das cheias de maio passado diante de uma realidade em que a União capta a maior parte da receita de arrecadação de tributos. “É preciso rever o pacto federativo. Não dá para a gente se recuperar sendo que nós tenhamos dois terços da nossa economia sugada pelo governo federal”, argumentou o parlamentar.
Na mesma linha de Victorino, se manifestou o deputado Marcus Vinícius (PP): “Nós não vamos conseguir resolver todos os problemas se continuarmos olhando para o Rio Grande do Sul como a solução de tudo, e principalmente o Poder Executivo. Nós temos que fazer um exercício profundo, e mais profundo ainda para sensibilizar o poder público de que a mudança do pacto federativo é a chave de um novo marco político do nosso País”.
Outro tema tratado no Tá Na Mesa foi a concessão de rodovias estaduais, em um momento que o governador Eduardo Leite (PSDB) encaminha uma proposta para conceder o bloco 2. O deputado Paparico Bacchi (PL), que instalou na terça-feira (1º) a Frente Parlamentar contra os pedágios, criticou o modelo apresentado pelo Piratini.
Conforme o projeto do Executivo, serão investidos R$ 1,3 bilhão em obras nas rodovias com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), criado para a reconstrução do Estado após as cheias de 2024. “Se o governo der este R$ 1,3 bilhão para a concessionária, nós teremos um custo 23 centavos ao quilômetro rodado por eixo”, pontuou Bacchi. O deputado ainda se posicionou: “o que nós estamos defendendo na Frente Parlamentar? Que se utilize esse R$ 1,3 bilhão, que terá em torno de R$ 3 milhões por quilômetro, para fazer os alargamentos, as terceiras pistas, as pontes, e que não haja pedágio”.
As críticas ao modelo de concessão do bloco 2 uniram parlamentares do PT e do PL, que nos últimos anos vêm travando embates a nível nacional e estadual. Integrantes da base do governo Eduardo Leite também veem prejuízos na proposta do Piratini. Quanto a isso, o presidente da Federasul se manifestou: “a Federasul, que historicamente é favorável a concessões, neste modelo de 23 centavos nós somos contrários. Nós queremos sentar e reavaliar as obras, e já se chegou um consenso no nosso pessoal: 14 centavos pelo quilômetro concedido, com essas obras que não podemos abrir mão, nós topamos, vale a pena”.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Pepe Vargas (PT), destacou em sua fala o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul, que é o lema de sua gestão em 2025. “Os cientistas do clima diziam que no futuro algumas coisas aconteceriam. Pois bem, o futuro chegou, o futuro é agora. Isso nos exige pensar no processo de desenvolvimento algo diferente do processo que a gente pensava vinte anos atrás”, afirmou o petista.
Um dos assuntos abordados no debate foi a possibilidade de uma revisão do pacto federativo. Neste sentido, o deputado Gustavo Victorino (Republicanos) apontou para a dificuldade de recuperação do Estado após a catástrofe climática das cheias de maio passado diante de uma realidade em que a União capta a maior parte da receita de arrecadação de tributos. “É preciso rever o pacto federativo. Não dá para a gente se recuperar sendo que nós tenhamos dois terços da nossa economia sugada pelo governo federal”, argumentou o parlamentar.
Na mesma linha de Victorino, se manifestou o deputado Marcus Vinícius (PP): “Nós não vamos conseguir resolver todos os problemas se continuarmos olhando para o Rio Grande do Sul como a solução de tudo, e principalmente o Poder Executivo. Nós temos que fazer um exercício profundo, e mais profundo ainda para sensibilizar o poder público de que a mudança do pacto federativo é a chave de um novo marco político do nosso País”.
Outro tema tratado no Tá Na Mesa foi a concessão de rodovias estaduais, em um momento que o governador Eduardo Leite (PSDB) encaminha uma proposta para conceder o bloco 2. O deputado Paparico Bacchi (PL), que instalou na terça-feira (1º) a Frente Parlamentar contra os pedágios, criticou o modelo apresentado pelo Piratini.
Conforme o projeto do Executivo, serão investidos R$ 1,3 bilhão em obras nas rodovias com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), criado para a reconstrução do Estado após as cheias de 2024. “Se o governo der este R$ 1,3 bilhão para a concessionária, nós teremos um custo 23 centavos ao quilômetro rodado por eixo”, pontuou Bacchi. O deputado ainda se posicionou: “o que nós estamos defendendo na Frente Parlamentar? Que se utilize esse R$ 1,3 bilhão, que terá em torno de R$ 3 milhões por quilômetro, para fazer os alargamentos, as terceiras pistas, as pontes, e que não haja pedágio”.
As críticas ao modelo de concessão do bloco 2 uniram parlamentares do PT e do PL, que nos últimos anos vêm travando embates a nível nacional e estadual. Integrantes da base do governo Eduardo Leite também veem prejuízos na proposta do Piratini. Quanto a isso, o presidente da Federasul se manifestou: “a Federasul, que historicamente é favorável a concessões, neste modelo de 23 centavos nós somos contrários. Nós queremos sentar e reavaliar as obras, e já se chegou um consenso no nosso pessoal: 14 centavos pelo quilômetro concedido, com essas obras que não podemos abrir mão, nós topamos, vale a pena”.
Também compareceram e discursaram no Tá Na Mesa desta quarta-feira os deputados Aloísio Classmann (União Brasil), Claudio Branchieri (Podemos), Eduardo Loreiro (PDT), Luciano Silveira (MDB) e Professor Bonatto (PSDB).