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Publicada em 26 de Março de 2025 às 19:05

Vereadores do PL se manifestam sobre acusação que torna Bolsonaro réu

Parlamentares destacam a falta de imparcialidade da Justiça

Parlamentares destacam a falta de imparcialidade da Justiça

Ederson Nunes/CMPA
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Sofia Utz
Sofia Utz
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas réus por tentativa de golpe de Estado, vereadores do PL, partido do ex-presidente, se manifestaram sobre o ocorrido ao longo da sessão desta quarta-feira (26). Ao todo, o partido possui quatro representantes no Legislativo municipal.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas réus por tentativa de golpe de Estado, vereadores do PL, partido do ex-presidente, se manifestaram sobre o ocorrido ao longo da sessão desta quarta-feira (26). Ao todo, o partido possui quatro representantes no Legislativo municipal.
A presidente da casa, Comandante Nádia (PL), acredita que o ex-presidente não cometeu nenhum tipo de crime. "Infelizmente, muitas vezes a perseguição política acontece e isso nós não podemos aceitar em um país livre", pontuou a parlamentar. Segundo sua avaliação, o Brasil vive um momento difícil em que Justiça se coloca de maneira parcial.  
Para o vereador Jessé Sangalli (PL), o julgamento possui um caráter mais político do que jurídico. "Na minha opinião, se fosse um tribunal de primeira instância, isento, não seria admitido o processo. Mas como, aparentemente, existe uma politização na decisão, o processo vai ter andamento", colocou ele. Sangalli ainda analisa que a delação premiada de Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, não possui provas correspondentes aos fatos alegados e que a matéria deveria ser apreciada por todos os ministros do STF, não só pela primeira turma. 
Na opinião de Coronel Ustra (PL), "o Judiciário está contaminado". O parlamentar, que trabalhou com o ex-presidente em Brasília, afirma que a decisão do Judiciário é arbitrária e que uma possível condenação seria um grande desagravo para a Justiça brasileira. "Eu, como o vereador mais bolsonarista da Câmara de Porto Alegre, conheço todos os agora ditos como réus, conheço suas índoles e também os bastidores de tudo o que aconteceu", ressalta Ustra.
A vereadora Fernanda Barth (PL) não desejou se manifestar sobre o assunto. "Se fosse um julgamento justo, nós poderíamos conversar", pontuou a parlamentar. 

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