Após promover paralisação no dia 20 de março, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) realizará nova greve em 1º e 2 de abril, com a possibilidade de extensão por mais dias. Os servidores cobram do governo do prefeito Sebastião Melo (MDB) reposição salarial para compensar a defasagem inflacionária nos subsídios dos funcionários públicos da Capital.
Conforme o Simpa, desde 2016 os servidores têm perdas mensais nos salários de 33,40%, em razão da inflação acumulada no período. Na terça-feira (25), representantes do sindicato se reuniram com o governo municipal para apresentar suas reinvindicações, mas o encontro não foi suficiente para impedir a greve.
Em comunicado, o Simpa disse que o prefeito Melo não compareceu ao encontro, e que quadros do Executivo pediram 15 dias para conclusão de um estudo das finanças da prefeitura. Já o governo afirmou, em nota oficial enviada à reportagem, que “reitera a disposição para dar continuidade às negociações com o Simpa”.
Ainda no comunicado, a prefeitura questionou o índice de 33,4% de defasagem inflacionária apresentado pelo sindicato, e que não corresponde apenas ao período das gestões de Melo. “Entre 2022 e 2023, o Executivo concedeu um reajuste salarial de 15,85% e aumentou em 35% o vale alimentação. Em 2021, durante a pandemia, a concessão de reajustes foi impossibilitada pela Lei Federal 173/2020. Em 2024, a prefeitura repôs em 4,62% o vale alimentação”, argumentou o governo.
A greve terá início às 7h da próxima terça-feira (1º). Ao fim da tarde de quarta-feira (2), o Simpa promove assembleia-geral da categoria, em que os trabalhadores poderão decidir se darão sequência às paralisações ou não.
Conforme o Simpa, desde 2016 os servidores têm perdas mensais nos salários de 33,40%, em razão da inflação acumulada no período. Na terça-feira (25), representantes do sindicato se reuniram com o governo municipal para apresentar suas reinvindicações, mas o encontro não foi suficiente para impedir a greve.
Em comunicado, o Simpa disse que o prefeito Melo não compareceu ao encontro, e que quadros do Executivo pediram 15 dias para conclusão de um estudo das finanças da prefeitura. Já o governo afirmou, em nota oficial enviada à reportagem, que “reitera a disposição para dar continuidade às negociações com o Simpa”.
Ainda no comunicado, a prefeitura questionou o índice de 33,4% de defasagem inflacionária apresentado pelo sindicato, e que não corresponde apenas ao período das gestões de Melo. “Entre 2022 e 2023, o Executivo concedeu um reajuste salarial de 15,85% e aumentou em 35% o vale alimentação. Em 2021, durante a pandemia, a concessão de reajustes foi impossibilitada pela Lei Federal 173/2020. Em 2024, a prefeitura repôs em 4,62% o vale alimentação”, argumentou o governo.
A greve terá início às 7h da próxima terça-feira (1º). Ao fim da tarde de quarta-feira (2), o Simpa promove assembleia-geral da categoria, em que os trabalhadores poderão decidir se darão sequência às paralisações ou não.