Um ato realizado no início da tarde deste domingo, 16 de março, contra o presidente Lula (PT) também defendeu a anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas. "Queremos, sim, anistia já", manifestaram-se, em coro, centenas de manifestantes, usando roupas e bandeiras nas cores verde e amarelo. A concentração ocorreu no Parcão, em Porto Alegre, e foi convocada pelo Partido Novo.
Embora o ato fosse voltado a protestar contra o governo do presidente Lula, a pauta liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que comandou ato no Rio de Janeiro, neste domingo, em defesa da anistia aos atos de 8 de janeiro, também dominou o evento em Porto Alegre, o que era visto em faixas e cartazes exibidos pelos manfestantes, bolsonaristas em grande parte, também com camisetas e bonés com imagens e dizeres em apoio político do PL. Mas a maior parte dos dizeres era mesmo relacionado à anistia ao 8/1. "Brasileiros inocentes estão encarcerados, traficantes e criminosos estão protegidos", expunha um dos cartazes.
Em relação ao atual governo, as críticas nos discursos realizados no caminhão de som foram sobre a inflação, com questionamentos aos atuais preços dos alimentos, dos combustíveis e dos remédios.
"O próprio PL e os partidos coligados estavam contra a realização desse ato hoje, pois, seria considerado um desrespeito ao Bolsonaro (que se reúne com apoiadores no Rio de Janeiro), mas o gaúcho é extremamente aguerrido e fora da curva", explica o empreendedor da Zona Norte de Porto Alegre, Leonardo Franklin, que foi até o Parcão. Até as 15h45min, antes da final do Campeonato Gaúcho de futebol, centenas de pessoas ainda estavam no Parque Moinhos de Vento. A concentração começou às 14h.
Outra pauta defendida por bolsonaristas, como questionamentos a eleições estavam em uma faixa na cor preta, na passarela que liga o Parcão ao Colégio Uruguai: “democracia só com contagem pública de votos”. O tema também estampava algumas camisestas.
Durante 45 minutos, antes dos discursos, caminhão de som com faixas pedindo liberdade e anistia, circulou pelo Parcão, ao som de músicas gospel. O veículo também contava com a bandeira dos Estados Unidos e um cartaz do “patriota Glezão”, que faleceu em novembro de 2023, no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, preso nos atos de 8 de janeiro.
Outra pauta defendida por bolsonaristas, como questionamentos a eleições estavam em uma faixa na cor preta, na passarela que liga o Parcão ao Colégio Uruguai: “democracia só com contagem pública de votos”. O tema também estampava algumas camisestas.
Durante 45 minutos, antes dos discursos, caminhão de som com faixas pedindo liberdade e anistia, circulou pelo Parcão, ao som de músicas gospel. O veículo também contava com a bandeira dos Estados Unidos e um cartaz do “patriota Glezão”, que faleceu em novembro de 2023, no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, preso nos atos de 8 de janeiro.
Além de ativistas, políticos com mandato, como o deputado federal Marcel van Hattem (Novo) e o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) discursaram no caminhão. Camozzato fez críticas ao governo Lula, destacando a alta no preço dos alimentos, e projetou as eleições de 2026, dizendo que "o povo acordou" e que em 2026 será eleito um governo de direita. "Temos um ano e meio para as eleições de 2026 e se não houver algo tão extraordinário teremos a maioria no Senado e teremos, mais uma vez, uma presidência de direita. O Brasil acordou, seja porque não aguenta mais essa picanha trans, que é abóbora, seja porque não aguenta mais estelionato eleitoral cometido de pessoas que debocham diariamente. Nossas instituições perderam a credibilidade”, afirmou Camozzato.