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Publicada em 16 de Março de 2025 às 09:16

Bolsonaro articula com senadores para barrar inicação de Lula ao STM

Para ex-presidente Jair Bolsonaro, a indicada não estaria apta para julgar crimes militares

Para ex-presidente Jair Bolsonaro, a indicada não estaria apta para julgar crimes militares

FERNANDA FELTES/JC
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Agência Estado
Neste sábado (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que articula com senadores para barrar a indicação da feita por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Superior Tribunal Militar (STM). O atual presidente indicou a advogada Verônica Abdalla Sterman para ser ministra do tribunal responsável por julgar crimes militares. Antes de assumir o cargo, porém, ela precisa passar por sabatina e aprovação no Senado.
Neste sábado (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que articula com senadores para barrar a indicação da feita por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Superior Tribunal Militar (STM). O atual presidente indicou a advogada Verônica Abdalla Sterman para ser ministra do tribunal responsável por julgar crimes militares. Antes de assumir o cargo, porém, ela precisa passar por sabatina e aprovação no Senado.
LEIA TAMBÉM: Bolsonaro recorre para ser julgado pelo plenário do STF

"Eu tenho conversado com senadores. O voto é secreto. É hora de dar um chega para lá. Não queremos esse tipo de gente dentro do Superior Tribunal Militar", afirmou Bolsonaro em entrevista à rádio 93 FM Exclusiva, do Rio de Janeiro.

Caso seja admitida para o cargo, Verônica Abdalla Sterman assumirá uma cadeira destinada à advocacia, que será aberta em abril com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, atual vice-presidente da Corte.

Ao justificar sua articulação, Bolsonaro afirmou que Verônica é "da mesma linha" da presidente do STM, Maria Elizabeth Rocha. Na quarta-feira (12), ao tomar posse como presidente do STM, a magistrada disse que vê crimes militares na conduta do ex-presidente, que é capitão reformado e foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

"A (mulher) que está lá (no STM) no momento, ela assumiu a presidência e no mesmo dia falou que eu tinha que perder a patente de capitão e tirar os meus proventos", criticou Bolsonaro. "Eu não sou réu, não estou sendo acusado de crime militar nenhum. E essa mulher que está sendo indicada para lá agora é da mesma linha dessa presidente", disse.

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