Autarquia que registrou superávits anuais de 2015 a 2023 em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) fechou as contas no vermelho no ano passado pela primeira vez em uma década. O déficit de 2024 foi de R$ 287 milhões, conforme balanço apresentado pela Secretaria Municipal da Fazenda nesta sexta-feira, 14 de março.
Os principais motivos para este resultado negativo no ano passado são os empenhos realizados após as cheias que atingiram o Rio Grande do Sul em maio e as perdas arrecadatórias de R$ 92 milhões, em razão de uma medida da prefeitura que suspendeu o pagamento de tarifas de água no momento mais sensível da calamidade.
Os principais motivos para este resultado negativo no ano passado são os empenhos realizados após as cheias que atingiram o Rio Grande do Sul em maio e as perdas arrecadatórias de R$ 92 milhões, em razão de uma medida da prefeitura que suspendeu o pagamento de tarifas de água no momento mais sensível da calamidade.

JC
"Nós fizemos um acordo, perante o Ministério Público, de isentar contas de água. E também, as pessoas que foram voltando para as suas casas, evidentemente que elas usaram mais a água. Então, isso significou um déficit muito grande no Dmae. E, evidentemente, aquilo que precisamos investir nas obras emergenciais", disse o prefeito Sebastião Melo (MDB).
Atualmente, o Executivo municipal trabalha para enviar à Câmara de Porto Alegre uma proposta de concessão do Dmae. Conforme o prefeito afirmou durante o balanço financeiro, o projeto deve ser protocolado no Parlamento entre este mês de março e o início de abril.