Porto Alegre, sáb, 01/02/25

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 28 de Janeiro de 2025 às 16:30

Governo federal investiu R$ 81,4 bilhões para reconstrução do RS, diz Rui Costa

Ministro apresentou balanço das ações federais para reconstrução do Estado

Ministro apresentou balanço das ações federais para reconstrução do Estado

Wagner Lopes/CC/Divulgação/JC
Compartilhe:
Bolívar Cavalar
Bolívar Cavalar Repórter
O governo federal aplicou R$ 81,4 bilhões, entre valores de Medidas Provisórias e financiamentos, para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as cheias que devastaram o Estado em maio de 2024. Os números foram apresentados nesta terça-feira (28) pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), em uma apresentação de balanço das ações federais que contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), de secretários estaduais e representantes de prefeituras gaúchas. O total dos recursos é divido entre Medidas Provisórias - R$ 60,9 bilhões autorizados, R$ 56,8 bilhões empenhados e R$ 49 bilhões pagos – e financiamentos, de R$ 32,4 bilhões, oriundos de programas como Pronampe Solidário, Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de créditos liberados, fundos garantidores e suspensões de pagamentos de contratos para atingidos pelas enchentes.
O governo federal aplicou R$ 81,4 bilhões, entre valores de Medidas Provisórias e financiamentos, para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as cheias que devastaram o Estado em maio de 2024. Os números foram apresentados nesta terça-feira (28) pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), em uma apresentação de balanço das ações federais que contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), de secretários estaduais e representantes de prefeituras gaúchas.

O total dos recursos é divido entre Medidas Provisórias - R$ 60,9 bilhões autorizados, R$ 56,8 bilhões empenhados e R$ 49 bilhões pagos – e financiamentos, de R$ 32,4 bilhões, oriundos de programas como Pronampe Solidário, Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de créditos liberados, fundos garantidores e suspensões de pagamentos de contratos para atingidos pelas enchentes.
Sobre os investimentos, Rui Costa afirmou: “Não existe nada, absolutamente nada parecido na história do País feito em termos de volume, na presença do governo federal; e registra-se: com rapidez e em um intervalo de tempo tão curto”.

O ministro destacou a recuperação econômica do Rio Grande do Sul, como a alta na arrecadação do ICMS após quedas registradas nos meses de maio e junho de 2024, que representaram, inclusive, um recorde de recolhimento em valores nominais deste imposto em um ano, conforme mostrou reportagem do Jornal do Comércio. Rui Costa relacionou esta retomada do Estado com os investimentos do governo federal.

Na apresentação do balanço, o ministro ainda detalhou as ações de assistência humanitária, destinação de equipamentos e pessoal e de apoio às famílias atingidas. Também presente no encontro estava a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que realizou breve apresentação dos movimentos da pasta frente à tragédia.

Ministro admite que entrega de moradias não está no ritmo adequado

Em coletiva de imprensa concedida após a apresentação do balanço de ações para a reconstrução do Estado, o ministro Rui Costa admitiu que a entrega de moradias para as famílias atingidas pelas cheias não está no ritmo que o governo espera.

“O ritmo de entregas não está adequado e nós queremos mais celeridade, e para isso nós precisamos muito dos prefeitos e prefeitas para dar mais celeridade a isso”, disse Costa. Como solução para isso, o governo federal irá transferir os recursos e a responsabilidade de definir como serão feitas as entregas aos municípios gaúchos.

“Ao invés de a gente buscar formatos de construção, nós vamos transferir o valor para o município, e ele vai ter autonomia para buscar, dentro da norma, tendo a liberdade de decidir como ele vai construir a casa”, pontuou o ministro.

No período da tarde, o titular da Casa Civil tem uma série de reuniões marcadas com representantes de prefeituras gaúchas para ajustar, entre outros assuntos, estes detalhes.

Notícias relacionadas