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Publicada em 22 de Janeiro de 2025 às 19:20

Governo do RS apresenta ações realizadas do Plano Rio Grande e detalha investimentos

Apresentação foi conduzida pelo vice-governador Gabriel Souza (MDB)

Apresentação foi conduzida pelo vice-governador Gabriel Souza (MDB)

Rodrigo Ziebell/GVG/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe Repórter
O vice-governador gaúcho, Gabriel Souza (MDB), apresentou nesta terça-feira (22) uma atualização das ações realizadas pelo Plano Rio Grande, focado na recuperação do Estado após as cheias que o afetaram em maio passado. Ao todo, foram realizados 18 encontros com as câmaras temáticas que resultaram em 162 demandas ao governo estadual. Delas, já foram sanadas 28%, enquanto outros 52% estão em andamento. Os demais 19% ainda não foram iniciados. 
O vice-governador gaúcho, Gabriel Souza (MDB), apresentou nesta terça-feira (22) uma atualização das ações realizadas pelo Plano Rio Grande, focado na recuperação do Estado após as cheias que o afetaram em maio passado. Ao todo, foram realizados 18 encontros com as câmaras temáticas que resultaram em 162 demandas ao governo estadual. Delas, já foram sanadas 28%, enquanto outros 52% estão em andamento. Os demais 19% ainda não foram iniciados. 
O investimento total na reconstrução investido nas demandas apresentadas pelas câmaras temáticas foi de R$ 5 bilhões, sendo que manutenção de rodovias (R$ 1,4 bi) e obras de desassoreamento e dragagem (R$ 1,3 bi) correspondem à maior fatia do montante. Outras áreas contempladas que se destacam foram as de programas habitacionais (R$ 420 milhões), auxílio financeiro para famílias (R$ 280 milhões) e créditos especiais para empresas (R$ 290 milhões). 
Além disso, o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), construído com os valores remanescentes em virtude da suspensão da dívida do Estado com a União até 2027, resultou em R$ 7 bilhões aprovados em projetos. Estão previstas diversas obras estruturantes, incluindo a recuperação de estações hidrometeorológicas, que já deve ser entregue no mês de setembro. Já em relação a obras de proteção contra cheias, é esperada a liberação de recursos da União
O governador Eduardo Leite (PSDB) considera que a reconstrução deverá exceder seu governo, precisando ser mantida pelo seu sucessor. "A construção de um prédio leva 3 anos. A construção de um sistema de proteção das cidades, evidentemente, vai levar mais tempo. E isso não é uma exclusividade da nossa dificuldade", explicou. 
"O Rio Grande do Sul pode olhar para o futuro com esperança e com confiança de que ele será o estado resiliente que os gaúchos precisam. E nós estamos construindo essa resiliência e apresentando para a sociedade. Se tem um estado que estará preparado para as mudanças climáticas neste médio e longo prazo, é o Rio Grande do Sul. Porque nós sentimos primeiro as dores dessas mudanças climáticas do que outros estados brasileiros", complementou o governador. 

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