Em sessão extraordinária, os vereadores de Porto Alegre se reuniram no plenário da Câmara Municipal nesta segunda-feira (06) para a votação de projetos de peso, como a extinção da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e a reforma administrativa proposta pelo prefeito Sebastião Melo (MDB). Como primeiro tópico de discussão, no entanto, foi colocado o novo arranjo dos assentos no plenário, que havia sido aprovado no início da tarde durante a reunião de líderes. O tema gerou polêmica e tomou a maior parte do tempo da discussão em plenário.
A disposição para os próximos quatro anos transferirá as bancadas do PT e do PSOL, que ficam historicamente no lado esquerdo do plenário, para o setor direito. No espaço vago, sentarão os vereadores do Cidadania e do Podemos. As demais bancadas seguem dispostas nas mesmas regiões.
“As lideranças do governo Melo estão interferindo na história da Câmara. Nos últimos anos, todos os vereadores mais antigos têm permanecido em seus lugares e os novos preenchem os espaços vazios”, explica o vereador Jonas Reis (PT), líder da oposição na casa. Segundo ele, os vereadores das bancadas de ambas as siglas não mudarão de lugar até que haja um novo acordo. “Ninguém vai impor essa decisão para nós”, completou ele.
Para Comandante Nádia (PL), presidente da Câmara, a discussão sobre o “espelho de classe” é um absurdo. “Estão fazendo isso para obstruir o andamento”, avalia a vereadora. Ela reitera que o arranjo dos assentos foi posto em votação na reunião dos líderes, momento em que a posição dos membros do PT, PSOL, PCdoB e do líder da oposição foi derrotada democraticamente.
Para Comandante Nádia (PL), presidente da Câmara, a discussão sobre o “espelho de classe” é um absurdo. “Estão fazendo isso para obstruir o andamento”, avalia a vereadora. Ela reitera que o arranjo dos assentos foi posto em votação na reunião dos líderes, momento em que a posição dos membros do PT, PSOL, PCdoB e do líder da oposição foi derrotada democraticamente.
Segundo a presidente, o novo arranjo foi organizado pelo Diretor Legislativo junto dos demais diretores, da atual presidente e dos vereadores que assumirão a presidência da casa nos próximos três anos de legislatura. Contudo, o Diretor Legislativo afirma que o projeto foi desenhado apenas pela vereadora.