Durante a posse dos vereadores eleitos de Porto Alegre, realizada nesta quarta-feira (01) na Câmara Municipal, foram decididos os ocupantes dos cargos que permeiam a próxima legislatura. O acordo para 2025 manteve a liderança do governo nas mãos de Idenir Cecchim (MDB), primeiro suplente da sigla que assumiu a vaga deixada por Vitorino Baseggio (MDB) ao assumir a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb). Já a oposição decidiu renovar. Após dois anos com o PSOL, agora quem comandará o bloco será Jonas Reis (PT).
À reportagem, ele realizou críticas à primeira gestão do prefeito reeleito Sebastião Melo (MDB) e afirmou que a oposição deverá fiscalizar a aplicação do mínimo constitucional e a oferta de vagas nas escolas. Para além disso, disse que ainda devem ser esclarecidos o caso da Pousada Garoa e as um suposto caso de corrupção na Secretaria Municipal de Educação (Smed), que tem sido investigado.
Um ponto de atenção levantado por ele foi a necessidade de cobrar do Executivo ações práticas de proteção contra enchentes. "A cidade não pode ficar esperando a prefeitura fazer (as obras) no seu momento, quando deseja", afirmou. Outro ponto de cobrança deverá ser em relação à política governamental para pessoas em situação de rua.
"Se a Constituição for respeitada, se o orçamento realmente virar política pública à população, nós vamos estar tranquilos e vamos estar aqui lutando para que os direitos do povo sejam garantidos", concluiu o vereador.
Em 2025, a oposição terá um ano de intenso debate. Afinal, chegarão ao Legislativo propostas polêmicas: a revisão do Plano Diretor e a concessão (parcial ou total) do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae). O bloco é formado por doze vereadores vinculados ao PCdoB, ao PSOL e ao PT.