O reajuste do piso regional gaúcho será votado nesta terça-feira (3) em sessão no plenário da Assembleia Legislativa do RS. A proposta do governo Eduardo Leite (PSDB) é de aumento de 5,25% nos salários-mínimos. A oposição protocolará emenda para que este índice suba para 9%.
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Conforme o texto protocolado pelo Executivo no Parlamento, os pisos regionais iriam para valores que variam de R$ 1.656,52 para a faixa 1 – a mais baixa - a R$ 2.099,27 para a faixa 5 – a mais alta. A proposta integra um pacote de mais de 30 projetos do governo Leite encaminhado para ser votado em regime de urgência ao parlamento. As demais propostas do conjunto devem ser apreciadas nas últimas sessões do ano, em 10 e 17 de dezembro.
As bancadas do PT, PCdoB e PSOL irão protocolar uma emenda no projeto para que o reajuste dos mínimos seja de 9% - mesmo percentual que foi aprovado em 2023. Se for aprovada no parlamento, os mínimos regionais seriam de R$ 1.715,54 até R$ 2.174,07. De acordo com a oposição ao governo Leite, o índice corresponde às perdas acumuladas desde 2019.
“Estamos trabalhando pela reposição integral da inflação deste piso e garantir que ele seja uma política permanente com data-base a partir de 1º de maio”, disse o líder da bancada petista na Assembleia, deputado Miguel Rossetto.
Salários com reajustes de 5,25%, proposto pelo governo:
• Faixa 1 (agricultura; pecuária; pesca; indústrias extrativas e da construção civil; empregados domésticos e de garagens):de 1.573,89 para R$ 1.656,52;
• Faixa 2 (indústrias de vestuário de fiação e tecelagem, de artefatos de couro e do papel; jornais e revistas; limpeza; hotéis, restaurantes e bares):de R$ 1.610,13 para R$ 1.694,66;
• Faixa 3 (indústrias do mobiliário, químicas, farmacêuticas, cinematográficas e de alimentação; comércio):de R$ 1.646,65 para R$ 1.733,10;
• Faixa 4 (indústrias metalúrgica, gráfica, de vidros, de artefatos de borracha e de joalheria; edifícios; auxiliares de escolas; marinheiros; vigilantes):de R$ 1.711,69 para R$ 1.801,55;
• Faixa 5 (trabalhadores técnicos de nível médio):de R$ 1.994,56 para R$ 2.099,27.
• Faixa 2 (indústrias de vestuário de fiação e tecelagem, de artefatos de couro e do papel; jornais e revistas; limpeza; hotéis, restaurantes e bares):de R$ 1.610,13 para R$ 1.694,66;
• Faixa 3 (indústrias do mobiliário, químicas, farmacêuticas, cinematográficas e de alimentação; comércio):de R$ 1.646,65 para R$ 1.733,10;
• Faixa 4 (indústrias metalúrgica, gráfica, de vidros, de artefatos de borracha e de joalheria; edifícios; auxiliares de escolas; marinheiros; vigilantes):de R$ 1.711,69 para R$ 1.801,55;
• Faixa 5 (trabalhadores técnicos de nível médio):de R$ 1.994,56 para R$ 2.099,27.
Salários com reajustes de 9%, que será proposto pela oposição:
Faixa 1: de 1.573,89 para R$ 1.715,54;
Faixa 2: de R$ 1.610,13 para R$ 1755.04;
Faixa 3: de R$ 1.646,65 para R$ 1794.85;
Faixa 4: de R$ 1.711,69 para R$ 1.801,55;
Faixa 5: de R$ 1.994,56 para R$ 2.174,07.
Faixa 2: de R$ 1.610,13 para R$ 1755.04;
Faixa 3: de R$ 1.646,65 para R$ 1794.85;
Faixa 4: de R$ 1.711,69 para R$ 1.801,55;
Faixa 5: de R$ 1.994,56 para R$ 2.174,07.