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Publicada em 02 de Dezembro de 2024 às 01:25

Lira e Pacheco condicionam isenção de IR à situação das contas públicas

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Folhapress
Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente, indicaram que a proposta da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil - anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada - não deve avançar em um futuro próximo pelo Congresso Nacional. Na sexta-feira, ambos se pronunciaram em apoio às medidas de corte de gastos e austeridade fiscal, mas criticaram possíveis mudanças na arrecadação com impostos. As informações são da agência Folhapress.
Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente, indicaram que a proposta da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil - anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada - não deve avançar em um futuro próximo pelo Congresso Nacional. Na sexta-feira, ambos se pronunciaram em apoio às medidas de corte de gastos e austeridade fiscal, mas criticaram possíveis mudanças na arrecadação com impostos. As informações são da agência Folhapress.
"Não é pauta para agora e só poderá acontecer" se houver condições fiscais para isso, ou seja, se houver garantia de receitas que compensem a perda de arrecadação, afirmou Pacheco sobre a mudança no IR. "Essa é uma discussão para a frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos", continuou o presidente do Senado.
Pacheco defendeu ainda que, em temas de política fiscal, é preciso afastar o medo da impopularidade que, segundo ele, ronda a política. "Nesse sentido, é importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal", declarou.
Por meio de suas redes sociais, Lira adotou o mesmo tom. "Toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa", disse ele, também na sexta. 
"Qualquer outra iniciativa governamental que implique em renúncia de receitas será enfrentada apenas no ano que vem, e após análise cuidadosa e sobretudo realista de suas fontes de financiamento e efetivo impacto nas contas públicas", completou, sem citar especificamente o Imposto de Renda.

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