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Publicada em 25 de Novembro de 2024 às 17:07

Implementação de leis de transparência depende da Procempa

Empresa precisa desenvolver ferramentas necessárias para divulgação de informações no Portal da Transparência

Empresa precisa desenvolver ferramentas necessárias para divulgação de informações no Portal da Transparência

Fredy Vieira/ARQUIVO/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe Repórter
A divulgação dos currículos dos ocupantes de cargos de chefia e direção de órgãos públicos é obrigatória por lei federal desde 2021. Em Porto Alegre, no entanto, a atualização desse sistema de transparência ainda não foi colocada em prática. Há cerca de um mês, no dia 18 de outubro, a prefeitura do município assinou uma ordem de serviço em que determina a publicidade dos currículos e estabelece uma padronização para isso, mas que não foi cumprida até o momento. 
A divulgação dos currículos dos ocupantes de cargos de chefia e direção de órgãos públicos é obrigatória por lei federal desde 2021. Em Porto Alegre, no entanto, a atualização desse sistema de transparência ainda não foi colocada em prática. Há cerca de um mês, no dia 18 de outubro, a prefeitura do município assinou uma ordem de serviço em que determina a publicidade dos currículos e estabelece uma padronização para isso, mas que não foi cumprida até o momento. 
A Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC) afirma que, em cumprimento à ordem de serviço, estão sendo desenvolvidas as ferramentas necessárias para a divulgação dos currículos no site da prefeitura. Essa etapa, no entanto, depende da Empresa de Tecnologia da Informação
e Comunicação da Prefeitura de Porto Alegre (Procempa) que ainda não informou um prazo para a conclusão dos trabalhos. É apenas quando isso ocorrer que a SMTC disponibilizará aos servidores um ofício com o modelo padrão de currículo a ser publicizado. 
Essa não é a única lei de transparência de currículos que enfrenta entraves na atual gestão municipal devido ao Procempa. Uma outra normativa sancionada em 2022 após a aprovação de um projeto da vereadora Mari Pimentel (Republicanos) e que amplia a transparência desses dados aos conselhos de administração, municipais e deliberativos não está sendo cumprida. Esse fato, levou a três representações no Ministério Público protocoladas pelo advogado Bruno Morassutti cobrando providências. 
A mais recente delas trata da padronização e publicação dos currículos, cuja ausência pode acarretar em uma denúncia de improbidade administrativa aos responsáveis. Na denúncia, o advogado aponta como possíveis causas para isso "omissão ou inércia das autoridades responsáveis". Nesse caso, o poder público é acusado de não ter regulamentado a lei sancionada, o que é necessário para a sua devida execução. A SMTC afirma que solicitou uma ordem de serviço para agilizar o cumprimento da legislação, mas que aguarda a atuação da Procempa. 
A Procempa não retornou às tentativas de contato da reportagem até o momento de publicação desta matéria. 

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