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Publicada em 04 de Novembro de 2024 às 20:01

Germano Bremm explica gastos do Escritório de Reconstrução de Porto Alegre

Secretário foi convidado para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal

Secretário foi convidado para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal

Ana Terra Firmino/CMPA/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
O secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, prestou esclarecimentos nesta segunda-feira (04) à Câmara Municipal. Na ocasião, participou como convidado da sessão ordinária para explicar os gastos do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, chefiado por ele, e que pode ultrapassar as despesas previstas no projeto de lei que o criou.
O secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, prestou esclarecimentos nesta segunda-feira (04) à Câmara Municipal. Na ocasião, participou como convidado da sessão ordinária para explicar os gastos do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, chefiado por ele, e que pode ultrapassar as despesas previstas no projeto de lei que o criou.
Durante sua fala, ele explicitou que a prefeitura tem realizado as vistorias aos locais atingidos pelas enchentes de maio e que precisarão de reparos, mas que a reconstrução é um “desafio gigantesco”. Parte das estruturas que serão reformadas ou reabilitadas já estão em obras ou com empresas contratadas para a execução dos projetos. No aspecto da habitação, disse que o Executivo está com dificuldade de realizar os laudos exigidos pelas portarias do governo federal que oferecem programas de apoio à Prefeitura para a oferta de moradias e que teve um alto gasto com isso.
Ao todo, o Escritório mapeou um gasto essencial de R$ 1,2 bilhão. Do montante, já foram gastos R$ 495 milhões. A arrecadação, por sua vez, somando a readequação dos recursos previstos nas secretarias, os auxílios governamentais e os financiamentos contratados pela Prefeitura somam R$ 796 milhões. O valor restante, de acordo com Bremm, deve ser buscado em financiamentos nacionais já aprovados pela Câmara.
Respondendo aos questionamentos realizados por vereadores da oposição, Bremm responsabilizou o governo federal pelo sistema de proteção contra cheias, mas disse que a Prefeitura está “se antecipando” e realizando obras que devem ser cobradas da União. Além disso, falou que os projetos estão sendo realizados por consultorias com universidade holandesa e com o professor Carlos Tucci, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas do Rio Grande do Sul (IPH/Ufrgs).
Já em relação ao aumento de gastos previstos com contratações e gratificações de funcionários do Escritório, disse que até o momento o valor despendido não superou o estimado no projeto de lei que criou o órgão. “A dimensão do trabalho é gigante, é sem precedentes na história do Brasil, então o esforço para responder a isso deve ser deste tamanho, naturalmente”, complementou.

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