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Publicada em 04 de Novembro de 2024 às 18:47

Central de Atendimento ao Eleitor é reinaugurada após ser devastada pela enchente

Espaço esteve fechado por seis meses após ser invadido pelas águas da cheia de maio de 2024

Espaço esteve fechado por seis meses após ser invadido pelas águas da cheia de maio de 2024

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Bolívar Cavalar
Bolívar Cavalar Repórter
A Central de Atendimento ao Eleitor, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre e amplamente devastada pela enchente de maio de 2024, foi reinaugurada nesta segunda-feira (4) e retoma os serviços a partir das 10h desta terça (5). O espaço localizado na rua Sete de Setembro, 730, disponibiliza à população o cadastro biométrico, a revisão e retificação dos dados, a mudança de local de votação, as transferências de municípios, o primeiro título, as justificativas de ausências em eleições e a quitação de multas.
A Central de Atendimento ao Eleitor, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre e amplamente devastada pela enchente de maio de 2024, foi reinaugurada nesta segunda-feira (4) e retoma os serviços a partir das 10h desta terça (5). O espaço localizado na rua Sete de Setembro, 730, disponibiliza à população o cadastro biométrico, a revisão e retificação dos dados, a mudança de local de votação, as transferências de municípios, o primeiro título, as justificativas de ausências em eleições e a quitação de multas.

“Foi a nossa vontade, um somatório de vontades, que fez com que nesta tarde nós pudéssemos colocar à disposição dos eleitores e das eleitoras, da população em geral, mais um serviço extremamente importante. Agora com amplas condições de trabalho, dando conforto não só aos nossos servidores, mas a todos que aqui chegam nesta central para serem atendidos”, declarou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, desembargador Voltaire de Lima Moraes, na cerimônia de reinauguração do espaço.

De acordo com o presidente, os custos para reconstrução tanto da Central de Atendimento ao Eleitor quanto das zonas eleitorais atingidas foram de cerca de R$ 6 milhões, oriundos de um aporte destinado à Corte gaúcha pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Estamos avaliando, inclusive, se esse valor será suficiente”, ponderou Moraes.

Uma novidade no espaço foi a instalação de uma faixa em que marca os 66 centímetros que a água chegou ao longo do período mais crítico da tragédia climática. Conforme o presidente do TRE-RS, todos os equipamentos que estavam dispostos no térreo e no subsolo do prédio foram devastados e tiveram de ser readquiridos.
Presidente do TRE-RS aponta para a marca que indica até onde a água chegou | THAYNÁ WEISSBACH/JC
Presidente do TRE-RS aponta para a marca que indica até onde a água chegou THAYNÁ WEISSBACH/JC


Quanto ao impacto da ausência da Central nas eleições municipais de 2024, Moraes afirmou que o avanço no cadastramento biométrico desejava realizar não foi possível com o espaço inválido ao longo de seis meses posteriores à catástrofe. Ainda de acordo com o presidente, o TRE-RS promoverá uma campanha para que, nas eleições de 2026, o eleitorado gaúcho se aproxime do 100% de cadastros biométricos.

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