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Publicada em 31 de Outubro de 2024 às 17:17

Crime organizado passa para legalidade, em transição difícil de ser averiguada, diz Lewandowski

Reunião abordou PEC da Segurança, que quer incluir Sistema Único de Segurança Pública na Constituição

Reunião abordou PEC da Segurança, que quer incluir Sistema Único de Segurança Pública na Constituição

Jose Cruz/Agência Brasil/Divulgação/JC
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Agência Estado
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a criminalidade mudou nas últimas décadas e demanda atualização por parte das instituições. De acordo com o ministro, o crime organizado "está saindo da ilegalidade e passando para a legalidade, em uma transição que dificilmente é averiguada". Ele falou na abertura da reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com governadores sobre a PEC da Segurança Pública.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a criminalidade mudou nas últimas décadas e demanda atualização por parte das instituições. De acordo com o ministro, o crime organizado "está saindo da ilegalidade e passando para a legalidade, em uma transição que dificilmente é averiguada". Ele falou na abertura da reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com governadores sobre a PEC da Segurança Pública.
"O crime está migrando para a economia real", acrescentou. "A criminalidade mudou radicalmente, não é mais local, mas é nacional, e é até transnacional."
De acordo com Lewandowski, a institucionalidade gestada pelos constituintes de 1988 "está absolutamente superada pela dinâmica da criminalidade" e, por isso, a Constituição deve ser atualizada.
No início da sua fala, Lewandowski agradeceu ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, por uma mensagem de WhatsApp que "hipoteca total apoio" ao texto da PEC.
A PEC da Segurança quer incluir na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), uma espécie de "SUS" da área.
A intenção é emitir diretrizes para todo o sistema de segurança, integrar dados e promover atuação conjunta das polícias estaduais e da PF.
Atualmente, a Constituição atribui aos Estados a responsabilidade sobre a segurança pública.

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