* De Caxias do Sul
O prefeito Adiló Didomenico (PSDB) foi reeleito, neste domingo, a mais quatro anos de mandato à frente do município de Caxias do Sul. O dado indicando a vitória, matematicamente, deu-se quando 98% dos votos estavam apurados. O candidato Maurício Scalco (PL) manteve-se à frente até 15% da apuração, quando o prefeito atual conseguiu a virada e assumiu a liderança. Com 100% das urnas apuradas, o tucano fechou com vantagem superior a 6 mil votos e garantiu aos tucanos o comando do segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul.
O prefeito reeleito chegou ao comitê central por volta das 19h para comemorar a vitória com apoiadores. No local, que teve o trânsito bloqueado, foi montado um palanque sobre uma carreta. Em sua primeira manifestação, o vencedor destacou a necessidade de superar as dificuldades da campanha, que foi marcada por troca de ataques, alguns até de natureza pessoal. "É hora de virar a página, de superar eventuais contratempos e unir a cidade. Nosso compromisso é com Caxias. Por isso, vamos conversar com os demais candidatos e agregar propostas que consideramos positivas", registrou.
Lembrou que os dois anos iniciais de seu primeiro mandato foram focados, quase exclusivamente, em salvar vidas em função da pandemia da Covid-19, e na busca de soluções para resolver problemas financeiros da administração.
O prefeito reeleito chegou ao comitê central por volta das 19h para comemorar a vitória com apoiadores. No local, que teve o trânsito bloqueado, foi montado um palanque sobre uma carreta. Em sua primeira manifestação, o vencedor destacou a necessidade de superar as dificuldades da campanha, que foi marcada por troca de ataques, alguns até de natureza pessoal. "É hora de virar a página, de superar eventuais contratempos e unir a cidade. Nosso compromisso é com Caxias. Por isso, vamos conversar com os demais candidatos e agregar propostas que consideramos positivas", registrou.
Lembrou que os dois anos iniciais de seu primeiro mandato foram focados, quase exclusivamente, em salvar vidas em função da pandemia da Covid-19, e na busca de soluções para resolver problemas financeiros da administração.
Também citou as enchentes de maio que trouxeram problemas sérios, principalmente, ao interior de Caxias do Sul. "Com a situação financeira mais equilibrada vamos encaminhar inúmeros projetos, que atrasaram por conta destas circunstâncias. A cidade está preparada para outro momento. Nós também aprendemos, pois passamos a ouvir mais as pessoas e entender as críticas", reforçou.
Uma das primeiras medidas a serem adotadas no novo governo será enxugar secretarias para montar pasta específica para a zeladoria pública, que foi uma das principais queixas da comunidade nestes quatro anos.
Uma das primeiras medidas a serem adotadas no novo governo será enxugar secretarias para montar pasta específica para a zeladoria pública, que foi uma das principais queixas da comunidade nestes quatro anos.
Ainda citou a criação de escritório em Brasília, conclusão da PPP da educação e de vários projetos já definidos e com recursos assegurados. Ainda neste governo, o prefeito pretende ir a Brasília tentar a liberação de R$ 20 milhões para recuperação de estradas e pontes do interior, além de cobrar mais recursos ao auxílio de reconstrução das moradias.
Tucano obteve novos apoios no segundo turno
No primeiro turno, Adiló Didomenico somou 64.335 votos, o equivalente a 27,51% dos votos válidos. Ao longo da campanha eleitoral, os candidatos derrotados manifestaram apoio ao prefeito. O MDB e o PSD, que formaram coligação, apresentaram pontos de seu plano de governo, que foram assumidos pelo candidato à reeleição.
Já a candidata do PT, deputada federal Denise Pessôa, manifestou apoio crítico ao prefeito e seguiu a posição nacional do partido de ser contra nomes ligados ao bolsonarismo. Outras agremiações que formaram coligação com o PT, excetuando-se o PDT, também formalizaram apoio de forma pública. O apoio se manifestou na forma de migração de votos para Adiló Didomenico, que praticamente dobrou a votação, totalizando 116.730, representando 51,38% dos válidos.
Seu oponente, o candidato Maurício Scalco, que formou coligação com o PP, Novo e Podemos, totalizou 110.476 votos, equivalente a 48,62% do total. No primeiro turno recebeu 88.956 votos, representando 38,03%. Por volta de 18h30min, Scalco telefonou para Didomenico, parabenizando pela vitória.
Em manifestação oficial, o candidato derrotado agradeceu a confiança de quem votou na sua proposta de governo. Mas reconheceu que a democracia deve ser respeitada e desejou que o prefeito reeleito resolva os problemas da cidade. "A eleição acabou, mas os problemas não. Seguiremos fazendo cobranças, principalmente na educação, saúde e mobilidade. Conversamos com os moradores, que reforçaram estas demandas. Continuarei cobrando para que Caxias seja mais inclusiva para todos os setores", adiantou.
Scalco ainda destacou o crescimento da direita em Caxias do Sul nos últimos anos. Em 2020, ele elegeu-se com 1,7 mil votos e o então candidato do Podemos a prefeito somou 18 mil. Em 2022, o então vereador Maurício Marcon, eleito dois anos antes, recebeu mais de 50 mil votos em Caxias para a Câmara Federal. Nesta eleição, foram mais de 110 mil votos. "A comunidade está entendendo as nossas propostas, por isso seguiremos trabalhando pela cidade e não por grupos. Esta votação só me estimula a seguir lutando pelas demandas da população", reforçou.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, 247.743 caxienses foram às urnas neste domingo, com índice de abstenção de quase 28,64%, quatro pontos acima do consolidado no primeiro turno, representando 99.441 ausentes dos mais de 347 mil aptos a votar. Dos votantes, 11.676 anularam votaram, equivalente a 4,71%, e 8.861 em branco, igual a 3,18%.
Já a candidata do PT, deputada federal Denise Pessôa, manifestou apoio crítico ao prefeito e seguiu a posição nacional do partido de ser contra nomes ligados ao bolsonarismo. Outras agremiações que formaram coligação com o PT, excetuando-se o PDT, também formalizaram apoio de forma pública. O apoio se manifestou na forma de migração de votos para Adiló Didomenico, que praticamente dobrou a votação, totalizando 116.730, representando 51,38% dos válidos.
Seu oponente, o candidato Maurício Scalco, que formou coligação com o PP, Novo e Podemos, totalizou 110.476 votos, equivalente a 48,62% do total. No primeiro turno recebeu 88.956 votos, representando 38,03%. Por volta de 18h30min, Scalco telefonou para Didomenico, parabenizando pela vitória.
Em manifestação oficial, o candidato derrotado agradeceu a confiança de quem votou na sua proposta de governo. Mas reconheceu que a democracia deve ser respeitada e desejou que o prefeito reeleito resolva os problemas da cidade. "A eleição acabou, mas os problemas não. Seguiremos fazendo cobranças, principalmente na educação, saúde e mobilidade. Conversamos com os moradores, que reforçaram estas demandas. Continuarei cobrando para que Caxias seja mais inclusiva para todos os setores", adiantou.
Scalco ainda destacou o crescimento da direita em Caxias do Sul nos últimos anos. Em 2020, ele elegeu-se com 1,7 mil votos e o então candidato do Podemos a prefeito somou 18 mil. Em 2022, o então vereador Maurício Marcon, eleito dois anos antes, recebeu mais de 50 mil votos em Caxias para a Câmara Federal. Nesta eleição, foram mais de 110 mil votos. "A comunidade está entendendo as nossas propostas, por isso seguiremos trabalhando pela cidade e não por grupos. Esta votação só me estimula a seguir lutando pelas demandas da população", reforçou.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, 247.743 caxienses foram às urnas neste domingo, com índice de abstenção de quase 28,64%, quatro pontos acima do consolidado no primeiro turno, representando 99.441 ausentes dos mais de 347 mil aptos a votar. Dos votantes, 11.676 anularam votaram, equivalente a 4,71%, e 8.861 em branco, igual a 3,18%.