Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) se enfrentaram em debate pela segunda vez nesta semana nesta quarta-feira (16), desta vez transmitido pela Rádio Guaíba. Enquanto a petista endureceu ainda mais as críticas à atual gestão, o candidato à reeleição se defendeu das acusações e rebateu com ataques ao PT.
O atual prefeito de Porto Alegre abriu sua participação prevendo que Rosário realizaria comentários sobre os casos de corrupção constatados na Educação da Capital e no Dmae. “Quem entende de corrupção é o PT, então se for para falar de corrupção podemos falar disso”, disse Melo em sua primeira manifestação.
A petista rebateu afirmando que o debate não é sobre o seu partido, mas sobre Porto Alegre e os problemas da cidade. “A crítica não é pessoal, é sobre a gestão”, disse a candidata. Boa parte do embate focou nas divergências conceituais de administração dos dois candidatos, especialmente na questão do que deve se manter sob o domínio público e o que deve ser concedido à iniciativa privada. Neste sentido, a principal diferença é em relação ao Dmae, que Rosário defende que seja mantido pela prefeitura, enquanto Melo quer conceder parte do serviço para operação de um parceiro.
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Quanto ao tema das enchentes, que marcou os debates do primeiro turno, foi menos explorado pelos candidatos. Melo manteve o argumento de que está previsto na Constituição a responsabilidade da União prevenir as cidades contra desastres. Rosário concordou com o atual prefeito quanto à atribuição federal de construir um sistema de proteção, mas alfinetou o adversário ao afirmar que faltou manutenção por parte da prefeitura e questionou: “Quem tem que limpar bueiro é o Lula?”
O debate foi transmitido diretamente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs). Assim, o tema da saúde foi amplamente abordado pelos candidatos, e o presidente da entidade, Gerson Junqueira Jr., trouxe questionamentos sobre as propostas para integração da saúde humana com a do meio ambiente, para a atuação do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e para solucionar as filas de atendimento no SUS em Porto Alegre.
Assim como nos demais assuntos, Rosário criticou o trabalho da atual gestão e Melo se defendeu, afirmando que houve avanços, mesmo reconhecendo que há muito mais a ser feito. As diferenças entre os dois na área da saúde ficaram evidenciadas na questão das parcerias com privados, em que Melo defendeu a sua ampliação e a petista priorizou a maior fiscalização da prefeitura para a destinação dos recursos.
O debate foi transmitido diretamente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs). Assim, o tema da saúde foi amplamente abordado pelos candidatos, e o presidente da entidade, Gerson Junqueira Jr., trouxe questionamentos sobre as propostas para integração da saúde humana com a do meio ambiente, para a atuação do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e para solucionar as filas de atendimento no SUS em Porto Alegre.
Assim como nos demais assuntos, Rosário criticou o trabalho da atual gestão e Melo se defendeu, afirmando que houve avanços, mesmo reconhecendo que há muito mais a ser feito. As diferenças entre os dois na área da saúde ficaram evidenciadas na questão das parcerias com privados, em que Melo defendeu a sua ampliação e a petista priorizou a maior fiscalização da prefeitura para a destinação dos recursos.
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Um ponto que o atual prefeito trouxe diversas vezes ao longo do evento foi o da divisão das responsabilidades entre as esferas municipal, estadual e federal. Melo não se limitou ao tema das enchentes e também citou estas atribuições compartilhadas na condução dos serviços do SUS. Pediu a revisão da tabela do Sistema no âmbito federal e argumentou que as longas filas para consultas são um problema do Brasil como um todo, e não exclusivo de Porto Alegre. Rosário acusou o atual prefeito de fugir das suas responsabilidades.
Diversos pedidos de resposta foram realizados por ambos os candidatos ao longo do debate, mas apenas um foi concedido, na reta final da programação, para Maria do Rosário. Melo acusou a petista de mentir, e a petista respondeu que recebe ataques pessoais com frequência e que já foi vítima de Fake News por diversas vezes. Argumentou também que é sua função como candidata de oposição apontar os problemas da cidade.
Nas considerações finais, Melo afirmou que os dois projetos apresentados são muito diferentes e reiterou o pedido de confiança do eleitor para mais uma gestão na Capital. Já Rosário disse que o voto em sua candidatura é para que haja mudança em Porto Alegre.
Diversos pedidos de resposta foram realizados por ambos os candidatos ao longo do debate, mas apenas um foi concedido, na reta final da programação, para Maria do Rosário. Melo acusou a petista de mentir, e a petista respondeu que recebe ataques pessoais com frequência e que já foi vítima de Fake News por diversas vezes. Argumentou também que é sua função como candidata de oposição apontar os problemas da cidade.
Nas considerações finais, Melo afirmou que os dois projetos apresentados são muito diferentes e reiterou o pedido de confiança do eleitor para mais uma gestão na Capital. Já Rosário disse que o voto em sua candidatura é para que haja mudança em Porto Alegre.