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Publicada em 16 de Outubro de 2024 às 19:15

PSDB varia apoio entre PT e PL em disputas pelo segundo turno no Rio Grande do Sul

Partidos apenas se enfrentarão diretamente no pleito de Santa Maria

Partidos apenas se enfrentarão diretamente no pleito de Santa Maria

fernando frazão/agência brasil/jc
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Tradicional partido brasileiro, o PSDB dividiu seu apoio entre candidaturas do PT e do PL nos municípios gaúchos que disputam o segundo turno das eleições municipais deste ano. Em Canoas e Caxias do Sul, os tucanos se aliaram com os históricos adversários petistas buscando derrotar o PL. Já na capital gaúcha, o PSDB optou por apoiar a reeleição de Sebastião Melo (MDB) que concorre contra Maria do Rosário (PT). Em Pelotas, a sigla liberou os filiados para decidirem quem apoiarão e lideranças políticas locais apontam um racha entre eles. Enquanto isso, Santa Maria registra a tradicional oposição entre ambas as legendas em uma disputa entre Rodrigo Décimo (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT).
Tradicional partido brasileiro, o PSDB dividiu seu apoio entre candidaturas do PT e do PL nos municípios gaúchos que disputam o segundo turno das eleições municipais deste ano. Em Canoas e Caxias do Sul, os tucanos se aliaram com os históricos adversários petistas buscando derrotar o PL. Já na capital gaúcha, o PSDB optou por apoiar a reeleição de Sebastião Melo (MDB) que concorre contra Maria do Rosário (PT). Em Pelotas, a sigla liberou os filiados para decidirem quem apoiarão e lideranças políticas locais apontam um racha entre eles. Enquanto isso, Santa Maria registra a tradicional oposição entre ambas as legendas em uma disputa entre Rodrigo Décimo (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT).
Em Canoas, petistas e tucanos já estavam juntos desde o primeiro turno. Afinal, ambos os partidos integram a coligação de uma frente ampla que busca a reeleição do prefeito Jairo Jorge (PSD), que tem como vice Maria Eunice (PT). Do outro lado da disputa, está a chapa liderada por Airton Souza (PL) e composta ainda pelo vice Rodrigo Busato (União). 
Em Caxias do Sul, a história é diferente. A candidata Denise Pessôa (PT) não avançou para o segundo turno. Assim, seu partido precisou deliberar sobre os apoios para a nova etapa do pleito. A orientação do diretório municipal petista foi de um apoio crítico na reeleição de Adiló Didomênico (PSDB), que concorre com o vice Edson Néspolo (União). A justificativa seria a promoção da "derrota da extrema direita", representada por Maurício Scalco (PL) e seu vice Gladis Rizzo (PP). 
O cenário é ainda mais diverso em Pelotas. Lá, quem não conseguiu chegar ao segundo turno foi Rodrigo Décimo (PSDB), impedindo os tucanos de emplacarem a quarta gestão consecutiva na cidade. Assim, o PSDB acabou rachando seus apoios após a liberação dos filiados pela executiva municipal do partido. A legenda determinou, entretanto, que, independentemente do resultado das urnas, será oposição ao próximo governo pelotense. 
Enquanto a atual prefeita e dirigente estadual da sigla Paula Mascarenhas (PSDB) declarou um voto crítico em Fernando Marroni (PT) e na vice Daniele Brizolara (PSOL), o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB) optou por estar ao lado da chapa pura composta por Marciano Perondi (PL) e Adriane Rodrigues (PL). Ex-prefeito de Pelotas, onde ainda possui domicílio eleitoral, o governador Eduardo Leite (PSDB) ainda não se posicionou. 
No caso da Capital, Porto Alegre, o PSDB apoiou durante o primeiro turno a candidatura encabeçada por Juliana Brizola (PDT), que não avançou ao segundo turno. Agora, optou por apoiar a chapa liderada por Sebastião Melo (MDB) que busca a reeleição junto à vice Betina Worm (PL). Do outro lado da moeda, Maria do Rosário (PT) e a vice Tamyres Filgueira (PSOL) receberam o apoio pedetista. 

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