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Publicada em 09 de Outubro de 2024 às 17:55

Câmara Municipal aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025

Única emenda popular, protocolada pelo Simpa, foi recusada em plenário

Única emenda popular, protocolada pelo Simpa, foi recusada em plenário

Fernando Antunes/CMPA/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025 foi aprovada nesta quarta-feira (10), o último dia do prazo, pela Câmara Municipal de Porto Alegre. Ela é o parâmetro para a formulação da Lei Orçamentária Anual, que deve ser entregue pela Prefeitura ao Legislativo na segunda-feira (14). São essas duas ferramentas as responsáveis por orientar as finanças do poder público.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025 foi aprovada nesta quarta-feira (10), o último dia do prazo, pela Câmara Municipal de Porto Alegre. Ela é o parâmetro para a formulação da Lei Orçamentária Anual, que deve ser entregue pela Prefeitura ao Legislativo na segunda-feira (14). São essas duas ferramentas as responsáveis por orientar as finanças do poder público.
De acordo com o texto aprovado, as metas e as prioridades deverão se basear em oito eixos. Alguns temas receberam tópicos específicos, como mudanças no ambiente de negócios, a revitalização do Centro Histórico e ações de segurança pública. As pautas ambientais e de proteção contra enchentes não receberam um eixo específico na LDO, embora façam parte do planejamento.
A previsão é de que Porto Alegre tenha um valor de R$ 11,82 bilhões tanto em receitas quanto em despesas. No ano anterior, a LDO previu um valor menor, de R$ 11,45 bilhões. O valor englobará um total de R$ 633 milhões para operações de crédito — R$ 85 milhões a mais que o previsto para este ano — esses recursos podem ser utilizados para diferentes fins, incluindo em projetos de recuperação e adaptação climática.
Entre as mudanças proporcionadas pela aprovação de emendas encaminhadas pelos vereadores, estão a destinação de recursos para cozinhas solidárias, para políticas públicas voltadas à população idosa e para a implantação de uma casa de acolhimento da população LGBTQIA+. Foi recusada uma emenda popular protocolada pelo Sindicato dos Municipários (Simpa) e que solicitava a reposição salarial da categoria.

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