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Publicada em 08 de Outubro de 2024 às 18:10

Campanhas em Porto Alegre buscam apoios políticos para o segundo turno

Sebastião Melo e Maria do Rosário realizam movimentos de campanha ao segundo turno nesta terça

Sebastião Melo e Maria do Rosário realizam movimentos de campanha ao segundo turno nesta terça

Montagem/César Lopes/Alegria González/JC
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Bolívar Cavalar
Bolívar Cavalar Repórter
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 recém terminou e as campanhas de Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) à prefeitura de Porto Alegre já iniciaram nesta terça-feira (8) as articulações para buscar apoios políticos. A primeira aliança já está definida: o partido Novo, que concorreu ao Paço Municipal no primeiro turno com o deputado estadual Felipe Camozzato, apoiará o atual prefeito Sebastião Melo. “(O Novo) é o primeiro partido que nos apoia. Isso tem um grande valor para nós, e vamos incorporar os valores do Novo, especialmente na parceirização do Dmae. Se depender de mim, se ganhar a eleição, o Novo tem que estar no governo”, disse Melo. Nesta questão dos apoios, há grande disputa entre os candidatos para uma aliança com Juliana Brizola (PDT), que obteve 19,69% dos votos válidos do primeiro turno. À reportagem do Jornal do Comércio, a pedetista afirmou que conversou com representantes das esferas municipal, estadual e federal do partido, e há a previsão de que um anúncio oficial seja realizado nesta quarta-feira (9). “A decisão não vai ser minha, é uma decisão partidária, porque a minha candidatura saiu de dentro do partido e foi bancada pelo partido”, disse Juliana. A pedetista ainda afirmou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), vem realizando as conversas internas da legenda e com os candidatos ao segundo turno. Ela também revelou que Melo tentou contatá-la, mas por uma questão das agendas não conseguiu atender o atual prefeito, enquanto Rosário conversou diretamente com Lupi.Mesmo que o veredito sobre uma aliança em Porto Alegre não dependa apenas da vontade da neta de Leonel Brizola, ela se posicionou: “É claro que há uma tendência (de apoio) à candidatura de Maria do Rosário, porque nós estamos no governo Lula e porque o outro lado significa questões bem piores. Mas isso não quer dizer que a gente se sinta representado pela chapa de Maria do Rosário e do PT, pelo contrário: a gente não se sente, porque se a gente sentisse teríamos ido já no primeiro turno”. Além do PDT, os postulantes ao Paço Municipal esperam um posicionamento do PSDB e do governador Eduardo Leite, que apoiou a candidatura de Juliana. Neste sentido, Melo se reuniu nesta terça com tucanos e com o chefe do Executivo gaúcho e formalizou convite para que a legenda integre seu projeto. O PSDB não se manifestou oficialmente até a publicação desta matéria. “Sempre digo: em aliança você tem que respeitar o tempo do teu parceiro. Então o gesto está feito, e evidentemente visitei o governador por ser o maior líder do partido. Aguardo a decisão dos nossos parceiros do PSDB para que a gente possa caminhar juntos”, disse Melo. Maria do Rosário teve uma terça-feira com menos agendas de campanha que o atual prefeito da Capital, tendo concedido entrevista ao programa Conversas Cruzadas, de rádio Gaúcha.
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 recém terminou e as campanhas de Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) à prefeitura de Porto Alegre já iniciaram nesta terça-feira (8) as articulações para buscar apoios políticos.

A primeira aliança já está definida: o partido Novo, que concorreu ao Paço Municipal no primeiro turno com o deputado estadual Felipe Camozzato, apoiará o atual prefeito Sebastião Melo. “(O Novo) é o primeiro partido que nos apoia. Isso tem um grande valor para nós, e vamos incorporar os valores do Novo, especialmente na parceirização do Dmae. Se depender de mim, se ganhar a eleição, o Novo tem que estar no governo”, disse Melo.

Nesta questão dos apoios, há grande disputa entre os candidatos para uma aliança com Juliana Brizola (PDT), que obteve 19,69% dos votos válidos do primeiro turno. À reportagem do Jornal do Comércio, a pedetista afirmou que conversou com representantes das esferas municipal, estadual e federal do partido, e há a previsão de que um anúncio oficial seja realizado nesta quarta-feira (9).

“A decisão não vai ser minha, é uma decisão partidária, porque a minha candidatura saiu de dentro do partido e foi bancada pelo partido”, disse Juliana. A pedetista ainda afirmou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), vem realizando as conversas internas da legenda e com os candidatos ao segundo turno. Ela também revelou que Melo tentou contatá-la, mas por uma questão das agendas não conseguiu atender o atual prefeito, enquanto Rosário conversou diretamente com Lupi.

Mesmo que o veredito sobre uma aliança em Porto Alegre não dependa apenas da vontade da neta de Leonel Brizola, ela se posicionou: “É claro que há uma tendência (de apoio) à candidatura de Maria do Rosário, porque nós estamos no governo Lula e porque o outro lado significa questões bem piores. Mas isso não quer dizer que a gente se sinta representado pela chapa de Maria do Rosário e do PT, pelo contrário: a gente não se sente, porque se a gente sentisse teríamos ido já no primeiro turno”.

Além do PDT, os postulantes ao Paço Municipal esperam um posicionamento do PSDB e do governador Eduardo Leite, que apoiou a candidatura de Juliana. Neste sentido, Melo se reuniu nesta terça com tucanos e com o chefe do Executivo gaúcho e formalizou convite para que a legenda integre seu projeto. O PSDB não se manifestou oficialmente até a publicação desta matéria.

“Sempre digo: em aliança você tem que respeitar o tempo do teu parceiro. Então o gesto está feito, e evidentemente visitei o governador por ser o maior líder do partido. Aguardo a decisão dos nossos parceiros do PSDB para que a gente possa caminhar juntos”, disse Melo.

Maria do Rosário teve uma terça-feira com menos agendas de campanha que o atual prefeito da Capital, tendo concedido entrevista ao programa Conversas Cruzadas, de rádio Gaúcha.

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