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Publicada em 07 de Outubro de 2024 às 16:38

Câmara Municipal tem clima tranquilo após eleições

Os dois mais votados, Jessé Sangalli (PL) e Karen Santos (PSOL) celebraram o resultado obtido

Os dois mais votados, Jessé Sangalli (PL) e Karen Santos (PSOL) celebraram o resultado obtido

Leonardo Lopes/CMPA/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Com uma grande taxa de renovação prevista para a próxima legislatura, a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou nesta segunda-feira (07) a sua primeira sessão após as eleições. No pleito, 40% dos atuais ocupantes do parlamento não conseguiu se eleger — número que cresce ainda mais se considerar os que não concluíram o mandato. Entretanto, o clima era de tranquilidade entre os vitoriosos e aqueles que deixarão o Legislativo a partir de janeiro. 
Com uma grande taxa de renovação prevista para a próxima legislatura, a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou nesta segunda-feira (07) a sua primeira sessão após as eleições. No pleito, 40% dos atuais ocupantes do parlamento não conseguiu se eleger — número que cresce ainda mais se considerar os que não concluíram o mandato. Entretanto, o clima era de tranquilidade entre os vitoriosos e aqueles que deixarão o Legislativo a partir de janeiro. 
A sessão não teve tempo de liderança para que os parlamentares pudessem se manifestar e falar sobre o resultado encontrado nas eleições devido à falta de quórum, tendo sido realizadas apenas a tribuna popular e a homenagem previstas para a tarde. Assim, foi encerrada após menos de duas horas do seu início. Em seguida, os parlamentares aproveitaram a presença de colegas para parabenizarem os reeleitos
Os três candidatos a vereador mais votados estavam presentes. O líder de sufrágios, Jessé Sangalli (PL), comemorava a alta votação (22.966 votos) e já planejava uma candidatura a deputado estadual para as eleições gerais de 2026. Do outro lado do espectro político, Karen Santos (PSOL) celebrava a alta votação, que superou a marca de 2020. À época, ela foi a mais votada, com 15.702 votos. Agora, ficou na segunda posição do ranking, conquistando 20.207 eleitores.
Aliás, o aumento no número de cadeiras de oposição ao atual governo de Sebastião Melo (MDB), de 10 para 12 vereadores, também foi um tema que pautou os bastidores do parlamento. Enquanto membros da base governista afirmava que seria "difícil governar" com esse resultado caso Melo se reeleja, a oposição garantia que instalaria quantas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI's) conseguisse. Na atual legislatura, diversos pedidos de investigação protocolados ficaram parados por não atingirem o mínimo de 12 assinaturas necessário para a formação de uma CPI. 
Apesar de um alto índice de ausências, grande parte dos não reeleitos estava presente na Câmara. Mônica Leal (PP), vereadora há quatro mandatos e ex-presidente do parlamento, foi uma das que chegou tarde ao plenário e teve uma participação discreta. O líder do governo Melo, Idenir Cecchim (MDB), que também ficou de fora, chegou cedo, mas pouco interagiu com os colegas. Não estiveram na Casa alguns nomes que não conquistaram sua vaga para o próximo mandato, como Pablo Melo (MDB), Mari Pimentel (Republicanos) e Adeli Sell (PT).

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