Apesar de ter apresentado crescimentos nas últimas pesquisas eleitorais antes da votação realizada nesse domingo (6), a evolução não foi o suficiente para levar a candidata Juliana Brizola (PDT) ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Porto Alegre. Antes da confirmação da terceira colocação no primeiro turno das eleições, havia a previsão de que Juliana iria discursar no diretório estadual do PDT, para apoiadores que acompanhavam a apuração dos votos e falar com a imprensa, mas no último momento ela preferiu ficar na sua residência, com a família, e não se manifestar.
Em clima de abatimento e com poucas pessoas na sede batizada com o nome do avô de Juliana, o ex-governador Leonel Brizola, coube ao vice dela, Dr Thiago Duarte (União Brasil), e ao presidente municipal do PDT, José Vecchio, fazer um depoimento para os jornalistas.
Vecchio ressaltou que os cerca de 20% de votos feitos por Juliana não "é pouca coisa, para um partido que diziam estava em extinção". "O PDT sai maior dessa eleição do que entrou", enfatizou o presidente municipal do PDT. Apesar disso, ele admite que a disputa para a Câmara de Vereadores se mostrou um revés, pois o PDT elegeu apenas Marcio Bins Ely quando havia a expectativa de emplacar de duas a três vagas.
Já o Dr. Thiago afirmou ter sido uma honra fazer "a caminhada ao lado de Juliana e do legado de Brizola". Ele ressaltou ainda que o resultado das urnas precisa ser aceito com tranquilidade e agradeceu os 136.755 porto-alegrenses (o número, segundo o TSE, foi de 136.783) que votaram na candidatura dele e de Juliana. "Essa parceria deixa grandes frutos para o futuro", salientou.
Questionado sobre o segundo turno, Vecchio disse que irão acontecer reuniões com as direções federal, estadual e municipal do PDT, além da própria Juliana. Por enquanto, ele enfatiza que não irá manifestar uma posição. Vecchio adianta que nesta semana deverão ocorrer reuniões para tratar do tema.
Já o Dr. Thiago adiantou que, pessoalmente, não se sente confortável em apoiar qualquer um dos candidatos que passou para o segundo turno e "não estará com nenhum deles". Sobre Sebastião Melo (MDB) ele mencionou suspeitas de desvios de recursos públicos e problemas de competência em secretarias, como a da Saúde.
Já o Dr. Thiago adiantou que, pessoalmente, não se sente confortável em apoiar qualquer um dos candidatos que passou para o segundo turno e "não estará com nenhum deles". Sobre Sebastião Melo (MDB) ele mencionou suspeitas de desvios de recursos públicos e problemas de competência em secretarias, como a da Saúde.
No caso da candidatura petista, ele cita que tem divergências ideológicas, como em questões de liberação de drogas ou relativização da propriedade privada. Já sobre o União Brasil, ele diz que o partido vai reunir seus quadros e debater a postura no segundo turno.
O discurso dos dois dirigentes fechou um dia no diretório do PDT que começou cheio de otimismo e acabou em desilusão. Logo na abertura das primeiras urnas, quando Juliana aparecia cerca de 6 pontos percentuais atrás da segunda colocada, a petista Maria do Rosário, o desânimo era evidente no comitê do PDT.
Durante a apuração dos votos, quando já era claro que Juliana não chegaria ao segundo turno, um militante chegou a exclamar "mas também, concorrendo contra as máquinas municipal e federal, a gente não tem a máquina".
A candidatura de Juliana trouxe de volta a um pleito eleitoral um sobrenome especial para o trabalhismo brasileiro e para história da política brasileira. Neta do ex-governador Leonel de Moura Brizola, durante a campanha, Juliana frisou em sua propaganda eleitoral que alguns diziam que ela vivia à sombra de seu avô, mas na verdade, enfatizava a candidata, ela “vive na luz de Leonel Brizola”. Juliana ressaltava que sua identificação com o icônico familiar vai além do sobrenome, honrando os ideais e o trabalho do seu parente.
Entre os pontos defendidos nessas eleições pela candidata,que já exerceu mandatos como vereadora de Porto Alegre e deputada estadual, estavam a revisão do planoPlano Diretor da Capital, restringindo a ocupação em áreas de risco, a implementação de projetos de habitação social para realocação de famílias vulneráveis e a adoção de soluções baseadas na natureza para aumentar a permeabilidade do solo.
Além disso, propôs alinhar o Plano de Drenagem com outros instrumentos de planejamento urbano, como o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, estabelecer diretrizes de uso e ocupação do solo e criar no espaço de construção da cidade arruamentos com arborização e jardins para livre passagem de pedestres.
A candidatura de Juliana trouxe de volta a um pleito eleitoral um sobrenome especial para o trabalhismo brasileiro e para história da política brasileira. Neta do ex-governador Leonel de Moura Brizola, durante a campanha, Juliana frisou em sua propaganda eleitoral que alguns diziam que ela vivia à sombra de seu avô, mas na verdade, enfatizava a candidata, ela “vive na luz de Leonel Brizola”. Juliana ressaltava que sua identificação com o icônico familiar vai além do sobrenome, honrando os ideais e o trabalho do seu parente.
Entre os pontos defendidos nessas eleições pela candidata,que já exerceu mandatos como vereadora de Porto Alegre e deputada estadual, estavam a revisão do planoPlano Diretor da Capital, restringindo a ocupação em áreas de risco, a implementação de projetos de habitação social para realocação de famílias vulneráveis e a adoção de soluções baseadas na natureza para aumentar a permeabilidade do solo.
Além disso, propôs alinhar o Plano de Drenagem com outros instrumentos de planejamento urbano, como o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, estabelecer diretrizes de uso e ocupação do solo e criar no espaço de construção da cidade arruamentos com arborização e jardins para livre passagem de pedestres.