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Publicada em 06 de Outubro de 2024 às 14:20

Mesmo sem obrigação legal, idosos comparecem nas eleições no RS

Germano Saraiva Costa, de 92 anos, exalta a importância de participar da eleição

Germano Saraiva Costa, de 92 anos, exalta a importância de participar da eleição

Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
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Jamil Aiquel
Jamil Aiquel Estagiário do GeraçãoE
Para pessoas com mais de 70 anos, o voto já não é mais um dever. Mas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 1,1 milhão de idosos gaúchos que não tem obrigação legal de votar decidiram exercer seu direito nas eleições municipais deste ano. Esse número é 19,6% maior em relação a 2020. 
Para pessoas com mais de 70 anos, o voto já não é mais um dever. Mas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 1,1 milhão de idosos gaúchos que não tem obrigação legal de votar decidiram exercer seu direito nas eleições municipais deste ano. Esse número é 19,6% maior em relação a 2020. 
Segundo o TSE, no Rio Grande do Sul, existem 760 mil pessoas com idades entre 70 e 79 anos aptas a votar. Acima dos 80, o número é 280 mil, e aqueles com 90 a 99 anos são 69 mil. Até mesmo alguns centenários optaram por participar da festa da democracia: segundo os dados, 14 mil pessoas com mais de 100 anos estão aptas votar.
Neste ano, a capital gaúcha é a cidade com o maior número de eleitores acima de 70 anos do Estado. Segundo os dados, são 170 mil com este perfil em Porto Alegre. Além disso, outras cidades apresentam números relevantes, como Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria e Canoas, com mais de 20 mil eleitores idosos em cada. 
Um destes eleitores é o Germano Saraiva Costa, de 92 anos. O idoso, morador de Porto Alegre, saiu do conforto de sua casa e foi até a Escola Estadual de Ensino Fundamental Simões Lopes Neto, no bairro Teresópolis para votar. Segundo ele, mesmo que já não seja seu dever legal, exercer sua cidadania é uma obrigação, e todos que ainda tem condições, deveriam fazê-lo. "É minha obrigação votar, porque meus filhos, meus netos e bisnetos vivem nesta terra. Não podemos deixá-los de lado", pondera Germano.

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