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Publicada em 06 de Outubro de 2024 às 12:26

Maria do Rosário exalta campanha e diz que estará no 2º turno

Maria do Rosário teve dificuldades para votar, mas conservou confiança em chegar ao 2º turno

Maria do Rosário teve dificuldades para votar, mas conservou confiança em chegar ao 2º turno

Tânia Meinerz/Especial/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
A candidata do PT à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário, reafirmou ao longo deste domingo (6) de eleições a confiança no trabalho realizado durante a campanha e no sucesso da comunicação com o eleitor. E, das ruas, assegura ter colhido a percepção de que a população de Porto Alegre quer a mudança que sua candidatura oferece. Mais do que isso, aposta na igualdade de espaço e tempo no segundo turno para alavancar a candidatura e chegar ao Paço Municipal.
A candidata do PT à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário, reafirmou ao longo deste domingo (6) de eleições a confiança no trabalho realizado durante a campanha e no sucesso da comunicação com o eleitor. E, das ruas, assegura ter colhido a percepção de que a população de Porto Alegre quer a mudança que sua candidatura oferece. Mais do que isso, aposta na igualdade de espaço e tempo no segundo turno para alavancar a candidatura e chegar ao Paço Municipal.
A mobilização começou logo no início da manhã, em um café da manhã com apoiadores, no Chalé da Praça XV, no Centro da Capital, onde dezenas de apoiadores e nomes históricos do partido e de correntes da esquerda marcaram presença desde as 7h. Entre eles estavam Tarso Genro, Olívio Dutra, Miguel Rossetto, Sofia Cavedon, José Fortunati, Manuela D’Ávila, Luciana Genro, Raul Carrion, Edegar Pretto e o presidente estadual do PSB, Mário Bruck.
Ali, a emoção e a empolgação da candidata a vice, Tamyres Filgueira contagiou a militância. Com lágrimas nos olhos e a voz embargada, Tamyres exaltou a “coragem” e a “ousadia” daqueles que participaram da campanha. “O sentimento de mudança é forte. As urnas vão responder”, disse.
No mesmo tom, Maria do Rosário assegurou que irá reencontrar os eleitores no segundo turno. “Quando fala a emoção, fala a alma. Essa campanha, por mais que a gente se coloque nela, não é sobre nós, mas sobre uma cidade que precisa e quer mudança. E a nossa diferença para o adversário é que carregamos a história como lastro para o futuro”, afirmou, sob uma onda de aplausos e gritos de incentivo.
Na sequência, a petista seguiu para o Colégio Murialdo Porto Alegre, no bairro São José, onde vota. O deslocamento foi em um micro-ônibus, ao lado de representantes dos partidos coligados. Eles desceram antes da entrada e fizeram uma pequena caminhada, durante a qual receberam cumprimentos e palavras de apoio de eleitores.
Entraram juntos, de mãos dadas, e subiram até o 2º andar, onde fica a seção 175. Maria do Rosário aguardou na fila por cerca de 10 minutos até chegar sua vez de votar. Enquanto isso, conversava com as eleitoras que estavam à sua frente.
Quando ingressou na sala, um momento de tensão dominou o ambiente. A candidata não apresentou o título de eleitor, mas a carteira de identidade. E houve alguma dificuldade para a mesária encontrar seu nome no sistema eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral. Foram cerca de cinco minutos de apreensão.
Maria do Rosário só respirou aliviada quando seu registro foi identificado e ela pode seguir para a cabine de votação. Chegou a esboçar um sorriso, balbuciou uma brincadeira e provocou risos de quem estava na sala. Com a ansiedade dos instantes anteriores, ela nem lembrou de fazer o tradicional aceno para fotos.
Ao sair, fez uma breve fala para os jornalistas que acompanhavam sua caminhada e procurou conversar com todos que apareciam à sua frente. Logo após, partiu de carro para a Igreja São Jorge, na avenida Bento Gonçalves, e depois para a Pucrs, onde concedeu entrevistas para emissoras de rádio.
Ela reafirmou as críticas à atual administração municipal e a intenção de fazer um governo “renovado”, atendendo às expectativas da população, com atenção especial àqueles que vivem em áreas periféricas ou em condições mais vulneráveis. “Nossa caminhada não é pela política. A política é o caminho para fazer o melhor pela população. Temos uma missão, uma causa. É por respeito à vida e à dignidade”, disse.
A petista comemorou o fato de a campanha ter ocorrido sem episódios de violência e agressões. Ela disse não ter visto umacidade com raiva”, mas respeitando opiniões. “Política é pedagogia também”, definiu, acrescentando que “até com o (Partido) Novo” conseguiu debater.
Evocando a importância da alternância de poder, ela apontou seu principal oponente como responsável ela piora dos serviços públicos e por uma “continuidade descontínua”, além de se definir como “mais madura” e em seu “melhor momento”.
Maria do Rosário, porém, não deixou de bater nas pesquisas de intenção de voto realizadas por diferentes institutos, que apontavam ampla vantagem de Sebastião Melo (MDB) e uma disputa acirrada com Juliana Brizola (PDT). 
“As pesquisas mostraram todos os resultados possíveis. É preciso mais transparência na metodologia. Por isso eu questiono as pesquisas. E fico com a minha, das ruas”.

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