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Publicada em 30 de Setembro de 2024 às 16:38

Renovação da Câmara de Porto Alegre nas eleições de 2024 será de pelo menos 28%

Dos 36 vereadores eleitos em 2020, dez deixaram o mandato para suplentes

Dos 36 vereadores eleitos em 2020, dez deixaram o mandato para suplentes

Elson Sempé Pedroso/CMPA
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
A composição da Câmara Municipal de Porto Alegre neste ano eleitoral já é bastante diferente daquela eleita em 2020, no último pleito. Ao longo da legislatura, 10 parlamentares eleitos deixaram seus assentos, dando lugar aos seus suplentes. Assim a renovação do Legislativo da Capital nas eleições de 2024 será de no mínimo 28% - percentual que corresponde às mudanças ocorridas nas atuais 36 cadeiras da casa. A oposição, composta por 10 vereadores, foi a que mais sofreu alterações, com a modificação de metade da sua composição original.
A composição da Câmara Municipal de Porto Alegre neste ano eleitoral já é bastante diferente daquela eleita em 2020, no último pleito. Ao longo da legislatura, 10 parlamentares eleitos deixaram seus assentos, dando lugar aos seus suplentes. Assim a renovação do Legislativo da Capital nas eleições de 2024 será de no mínimo 28% - percentual que corresponde às mudanças ocorridas nas atuais 36 cadeiras da casa. A oposição, composta por 10 vereadores, foi a que mais sofreu alterações, com a modificação de metade da sua composição original.
O PCdoB renovou 100% a sua bancada, formada por dois vereadores. As duas representantes eleitas em 2020 deixaram seus lugares no parlamento em 2022, quando foram eleitas para outros cargos eletivos. Daiana dos Santos tornou-se deputada federal, deixando em seu lugar Abigail Pereira. Enquanto isso, Bruna Rodrigues assumiu uma das cadeiras da Assembleia Legislativa, empossando Giovani Culau, que atualmente possui o único mandato coletivo da Câmara.
no PT, dos quatro parlamentares com mandato vigente, dois foram eleitos em 2020. Em 2022, os então vereadores Laura Sito e Leonel Radde foram eleitos deputados estaduais. Em seus lugares, foram empossados Carlos Roberto Comassetto e Marcelo Sgarbossa. Entretanto, nenhum dos dois está atualmente no parlamento. Enquanto Sgarbossa perdeu o mandato por infidelidade partidária levando Adeli Sell a assumir sua cadeira, Comassetto licenciou-se para ocupar um cargo federal a convite do ministro Paulo Pimenta (PT), deixando sua vaga para Everton Gimenis.
Complementando os partidos de oposição, o PSOL teve apenas uma mudança, também em 2022. Nas eleições gerais, o então vereador Matheus Gomes tornou-se deputado estadual. Assim, Alex Fraga assumiu o mandato na Câmara Municipal.
Enquanto isso, na base governista, a primeira das mudanças aconteceu já em janeiro de 2020. Na ocasião, o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), convocou Cézar Schirmer, recém eleito pelo MDB, para ocupar a secretaria municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos. Quem assumiu a vaga foi o filho do dirigente do Executivo, Pablo Melo.
O PSDB passou por uma mudança de 25% das suas cadeiras. Dos quatro candidatos eleitos, um deixou seu lugar em 2022: Kaká D’Ávila, que elegeu-se deputado estadual. Na vaga, assumiu Marcelo Bernardi.
Entre os ditos independentes, foram duas mudanças. Felipe Camozzato (Novo) elegeu-se deputado estadual em 2022, fazendo com que Tiago Albrecht fosse empossado vereador. No PDT, o então parlamentar Mauro Zacher faleceu de um mal súbito durante o mandato, em junho de 2022. Assim, o responsável por assumir a legislatura foi João Bosco Vaz.
Houve, ainda, uma cassação de mandato por abuso de poder econômico, que levou à anulação dos votos do vereador eleito Alexandre Bobadra (PL). Com isso, foi realizado um novo cálculo do quociente eleitoral, elegendo como vereador Cláudio Conceição (União).

Composição de partidos também alterou

Além das substituições de parlamentares devido a cassações, perdas de mandato, afastamentos e eleições para outros cargos eletivos, a composição da Câmara também foi alterada no aspecto partidário. Enquanto alguns partidos deixaram de existir, outros perderam ou ganharam cadeiras com a mudança de siglas pelos próprios parlamentares. Confira como mudou a distribuição de parlamentares por legenda:
  • Cidadania: conquistou uma e a manteve
  • DEM: conquistou uma cadeira, mas foi extinto
  • MDB: conquistou três cadeiras e ampliou para quatro
  • Novo: conquistou duas cadeiras e as manteve
  • PCdoB: conquistou duas cadeiras e as manteve
  • PDT: conquistou duas cadeiras e as manteve
  • PL: conquistou uma cadeira e ampliou para três
  • Podemos: não conquistou nenhuma cadeira, mas ganhou duas devido a mudanças partidárias
  • PP: conquistou duas cadeiras e as manteve
  • PRTB: conquistou uma cadeira, mas perdeu a representação devido a mudança partidária
  • PSB: conquistou uma cadeira e a manteve
  • PSD: conquistou uma cadeira e a manteve
  • PSDB: conquistou quatro cadeiras e reduziu para três
  • PSL: conquistou uma cadeira, mas foi extinto
  • PSOL: conquistou quatro cadeiras e as manteve
  • PT: conquistou quatro cadeiras e as manteve
  • PTB: conquistou três cadeiras, mas foi extinto
  • Republicanos: conquistou duas cadeiras e ampliou para três
  • Solidariedade: conquistou uma cadeira e a manteve
  • União: ainda não existia em 2020, mas ganhou uma cadeira devido a mudança partidária

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