Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 19 de Setembro de 2024 às 15:37

Secretário acusado de assédio moral é demitido do ministério dos Direitos Humanos

Vieira foi acusado de assédio moral durante gestão de Silvio Almeida, mas casos foram arquivados

Vieira foi acusado de assédio moral durante gestão de Silvio Almeida, mas casos foram arquivados

Valter Campanato/Agência Brasil/JC
Compartilhe:
Agência Estado
O Secretário Nacional da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira, foi demitido nesta quinta-feira (19). A exoneração foi publicada no diário oficial. Vieira foi acusado de assédio moral durante a gestão de Silvio Almeida, mas os casos foram arquivados. Na última sexta-feira (13), a pasta reabriu investigações.
O Secretário Nacional da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira, foi demitido nesta quinta-feira (19). A exoneração foi publicada no diário oficial. Vieira foi acusado de assédio moral durante a gestão de Silvio Almeida, mas os casos foram arquivados. Na última sexta-feira (13), a pasta reabriu investigações.
Procurado, o ministério não se manifestou. O Estadão tentou contato com Vieira, mas não conseguiu localizá-lo. O espaço segue aberto para ambos.
Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira (16), após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.
Depois do arquivamento na gestão de Almeida, as denúncias cessaram. Os novos casos só foram relatados com a chegada de Macaé à pasta. Vieira foi contratado em maio de 2023, substituindo Ariel de Castro.
Quando a pasta anunciou a reabertura dos casos, o Ministério enviou ao Estadão uma nota defendendo a apuração das denúncias. Questionada sobre a demissão, a pasta não respondeu até a publicação.

Notícias relacionadas