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Publicada em 18 de Setembro de 2024 às 19:04

Câmara aprova projeto que flexibiliza licitações em casos de estado de calamidade

Proposta já havia passado pela Casa, mas foi alterada por senadores

Proposta já havia passado pela Casa, mas foi alterada por senadores

Mário Agra / Câmara dos Deputados
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Folhapress
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) um projeto de lei que flexibiliza as regras de licitações para compras e contratações de serviços em casos de calamidade pública. O texto vai agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) um projeto de lei que flexibiliza as regras de licitações para compras e contratações de serviços em casos de calamidade pública. O texto vai agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De autoria do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a proposta incorporou conteúdos de medidas provisórias (MP) do Executivo como resposta às enchentes no Rio Grande do Sul.
O projeto permite que o Executivo e os governos municipais e estaduais possam adquirir bens e contratar obras sem licitação em situações de calamidade pública (oficialmente reconhecidas). O texto também prevê que esses contratos firmados poderão ser prorrogados por, no máximo, um ano, contados da data de encerramento.
Além disso, a proposta possibilita que sejam firmados contratos verbais, desde que o valor não ultrapasse R$ 100 mil, nas hipóteses "em que a urgência não permitir a formalização do instrumento contratual". Esses contratos, contudo, deverão ser formalizados em até 15 dias, sob pena de nulidade.
O projeto também autoriza o governo federal a conceder subsídios no valor total de R$ 3 bilhões às microempresas e empresas de pequeno porte, além de produtores rurais que tenham sofrido "perdas materiais" nas áreas afetadas pela enchente no estado.
O desconto será dado em operações de crédito que forem contratadas até o fim deste ano por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
A proposta havia sido aprovada na Câmara em agosto, e pelos senadores no começo deste mês. Como houve mudanças, o texto precisou ser analisado novamente pelos deputados.
 

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