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Publicada em 07 de Setembro de 2024 às 16:58

Com foco em SP, Porto Alegre tem manifestação reduzida contra Moraes

Apoiadores do ex-presidente Bolsonaro e do partido Novo estiveram no Parcão neste sábado

Apoiadores do ex-presidente Bolsonaro e do partido Novo estiveram no Parcão neste sábado

TÂNIA MEINERZ/JC
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Bolívar Cavalar
Os críticos mais ferrenhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estão com as atenções voltadas para a manifestação convocada para este feriado de 7 de setembro em São Paulo, na Avenida Paulista. Em Porto Alegre, porém, houve uma mobilização reduzida de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do partido Novo, no Parcão, neste sábado (7), Dia da Independência do Brasil.
Os críticos mais ferrenhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estão com as atenções voltadas para a manifestação convocada para este feriado de 7 de setembro em São Paulo, na Avenida Paulista. Em Porto Alegre, porém, houve uma mobilização reduzida de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do partido Novo, no Parcão, neste sábado (7), Dia da Independência do Brasil.
Faixas e cânticos de políticos e manifestantes presentes no ato pediam o impeachment de Moraes e, em algumas oportunidades, a sua prisão. Além do ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de críticas dos presentes.

Felipe Camozzato, que concorre ao Paço Municipal pelo partido Novo, convocou apoiadores para comparecerem à manifestação e, posteriormente, a uma carreata em prol de sua candidatura. "Os gaúchos aqui no Parcão estão se manifestando pelo impeachment de Alexandre de Moraes, e não estão se omitindo diante de muitas decisões ilegais que estão pervertendo a nossa democracia", disse Camozzato.
Candidatos a vereador na Capital de diversas legendas identificadas com pautas de direita também marcaram presença no protesto com carros de som, bandeiras, faixas e panfletos, promovendo as suas candidaturas.
O PL, partido de Bolsonaro, não convocou oficialmente manifestações para o local, mas seus apoiadores estiveram presentes no ato a convite de candidatos à Câmara Municipal e também foram ao local de forma espontânea. Eles afirmaram que a motivação do protesto é para “manifestar o patriotismo" e “defender a liberdade”. Alguns também pediram a anistia dos presos pelas ações antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023, enquanto outros disseram que este feriado da Independência não é para celebrações, mas para apresentar reinvidicações contra o governo federal e o STF.

Muitos dos manifestantes afirmaram a preferência de ir para São Paulo na manifestação da Avenida Paulista, mas que não conseguiram ir ao estado do Sudeste e se dirigiram ao Parcão. Certos participantes ainda relataram que buscam comparecer em todos os protestos deste tipo.

Entre os que desejavam ir ao ato na Avenida Paulista, estava o ex-ministro da Cidadania no governo Bolsonaro e deputado federal, Osmar Terra (MDB). “Eu não pude viajar para São Paulo, se não estava lá”, disse Terra. O deputado ainda completou: “As pessoas querem manifestar as suas inconformidades com a censura e com o Supremo tomando o lugar do Legislativo e do Executivo. É uma manifestação de insatisfação”, afirmou o deputado sobre o protesto.
 

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