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Publicada em 02 de Setembro de 2024 às 21:50

PF vê crime de prefeito gaúcho que simulou decapitação de Moraes

Feltrin prestou depoimento à PF e reconheceu que o comportamento foi "inadequado"

Feltrin prestou depoimento à PF e reconheceu que o comportamento foi "inadequado"

Prefeitura de Farroupilha/Divulgação/JC
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Agência Estado
A Polícia Federal (PF) concluiu que o prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), cometeu incitação ao crime ao encenar a decapitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma transmissão ao vivo. A pena pode chegar a seis meses de detenção, em caso de condenação.Feltrin prestou depoimento à PF no mês passado. Reconheceu que o comportamento foi "inadequado", mas alegou que o vídeo não passou de uma "brincadeira". Procurado, ele não havia respondido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.Em relatório enviado ao STF, a PF afirma que as "palavras e gestos ganharam uma importância ainda maior" porque ele ocupa o cargo da prefeito."(Feltrin) não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável", diz o documento assinado pelo delegado Fabio Fajngold."É imperativo destacar que, de um representante político, assim como de qualquer servidor público, exige-se respeito, urbanidade e cautela ao se expressar ou criticar", segue o delegado.Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) verificar se há ou não elementos para denunciar Feltrin.
A Polícia Federal (PF) concluiu que o prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), cometeu incitação ao crime ao encenar a decapitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma transmissão ao vivo. A pena pode chegar a seis meses de detenção, em caso de condenação.

Feltrin prestou depoimento à PF no mês passado. Reconheceu que o comportamento foi "inadequado", mas alegou que o vídeo não passou de uma "brincadeira". Procurado, ele não havia respondido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Em relatório enviado ao STF, a PF afirma que as "palavras e gestos ganharam uma importância ainda maior" porque ele ocupa o cargo da prefeito.

"(Feltrin) não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável", diz o documento assinado pelo delegado Fabio Fajngold.

"É imperativo destacar que, de um representante político, assim como de qualquer servidor público, exige-se respeito, urbanidade e cautela ao se expressar ou criticar", segue o delegado.

Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) verificar se há ou não elementos para denunciar Feltrin.

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